Ela não chega a ser o mal do século, mas ninguém discute que tem aumentado o número de suas vítimas, sobretudo entre pessoas com menos de 40 anos. Para os gastroenterologistas, é quase unânime: a diverticulite está em expansão. Não faltam hipóteses para justificar a maior ocorrência dessa inflamação em intestinos mais jovens. A alimentação desregrada e o baixo consumo de fibras são apontados como os principais fatores. Ambos colaboram para um aumento da pressão interna do intestino, dificultando a passagem do bolo fecal. E o desfecho dessa história é o aparecimento de divertículos, pequenas bolsas de 5 a 10 milímetros formadas na parede do intestino grosso, de dentro para fora, principalmente numa região conhecida como cólon sigmoide, situada do lado esquerdo e inferior do abdômen.
Para entender melhor como essa doença se manifesta, é preciso desmitificar alguns conceitos. A mera presença dos divertículos não significa que o intestino é refém de uma diverticulite. Nesses casos, ocorre o que os especialistas chamam de diverticulose. Muita gente tem, mas nunca tomará conhecimento dela, devido à ausência de sintomas. Já a diverticulite para valer nunca passa despercebida e dá as caras quando as tais bolsas se inflamam ao acumular pedacinhos de fezes endurecidas.
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