A má conservação e a falta de lixeira na cidade de Resende estão incomodando os pedestres que caminham principalmente no Centro da Cidade. As lixeiras que são colocadas em pontos estratégicos para que a população não jogue lixo nas ruas e calçadas estão espalhadas pelo caminho de forma errada e em alguns casos nem existe. Durante todo o caminho da Avenida Rita Ferreira da Rocha e algum pedaço da Avenida Presidente Kennedy, são encontradas duas lixeiras, fazendo com que o lixo seja jogado na calçada a pouco metros do Rio Paraíba do Sul.
— É uma falta de respeito com os pedestres, estamos andando, comendo alguma coisa e precisamos jogar o lixo fora. Ou guardamos ou jogamos no chão porque o percurso é longo e muitas pessoas não seguram o próprio lixo – exemplifica Tatiana Correia.
O problema acaba afetando o Meio Ambiente, pois se o lixo é descartado na natureza pela falta de educação da população, ou pela falta de consciência dos poderes públicos, o ecossistema sofre. Além disso, as poucas lixeiras que existem estão quebradas, penduradas, ou fora dos devidos lugares, expostas a sol e chuva e qualquer outro efeito que acarrete o dano.
Em nota, a Prefeitura de Resende, através da Secretaria de Serviços Públicos, “informa que está em andamento um projeto para aquisição de, aproximadamente, 800 lixeiras para diversos pontos do Município e ainda, 100 latões para áreas de grande concentração de comercial. A Secretaria destaca ainda que, somente neste ano, 50 lixeiras foram alvos de vandalismo, principalmente na região dos bairros Campos Elíseos, Centro e Manejo. A Prefeitura pede a colaboração dos moradores na preservação do patrimônio público.
Que o governo tem que fazer muitas coisas na cidade é fato, mas vamos dar razão a quem tem. As lixeiras foram colocadas, não tantas quanto necessário, mas foram colocadas. Mas aparecem umas figuras raras, que a lei acaba protegendo, e destroem tudo. Eu já vi lixeiras quebradas, queimadas e arrancadas dos locais onde foram fixadas e jogadas ao chão. E esses vândalos que cometem esses absurdos são na maioria, adolescentes que não podem ser punidos. A prefeitura precisa fazer? Precisa. Mas a população precisa conservar.