Resende recebe carreata de combate à Hanseniase

Na quarta-feira, dia 29, Resende recebe a Carreata da Saúde, um projeto realizado por meio de parceria entre a Novartis, o Ministério da Saúde e o  Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan). O objetivo, segundo a coordenadora do Programa Municipal de Controle de Tuberculose e Hanseníase, Alyne dos Passos Reis, é eliminar a hanseníase no Brasil, até 2015, por meio de ações educativas, além de diagnosticar e tratar a doença.

Ainda de acordo com a coordenadora, Resende será a única cidade fluminense a receber o serviço em 2013. Ela informou que a Carreata estará no Parque das Águas (no bairro Jardim Jalisco) das 8h30 às 16h30, realizando levantamento de diagnóstico, que ainda é endêmica no Brasil (o país registra 40 mil novos casos, todos os anos, e está em 2º lugar no mapa global da doença).

A Carreta da Saúde é um caminhão itinerante, com cinco consultórios e um laboratório, para atender a população das cidades por onde passa. No veículo, todos recebem informações sobre a doença e seus sintomas, têm direito a consultas médicas e também são submetidas a exame para identificar se estão ou não com hanseníase. Através deste programa, o Morhan já diagnosticou mais de 1.900 casos em 122 cidades brasileiras.

Alyne salienta que a hanseníase atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento da doença é longo. Pode variar de dois anos até mais de 10 anos, causando, em alguns casos, deformidades físicas, que têm como ser evitadas com o diagnóstico precoce e tratamento imediato.

— É importante lembrar que a doença tem cura e o tratamento é gratuito, realizado no Programa de Controle de Tuberculose e Hanseníase, que funciona no Posto de Saúde Resende (no Centro), de 2ª a 6ª feira, de 7h às 16h. O Programa é composto por uma equipe multiprofissional, com médico dermatologista, enfermeira, assistente social, fisioterapeuta, técnico laboratório e técnico de enfermagem – explicou a coordenadora.

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