Artesanato contra a depressão

Para ser um bom artesão e conseguir aproveitar o melhor da clientela, quais são os fatores que fazem a diferença? Para a artesã Juciara Carvalho, conhecida como Jô, conhecer o mercado com o qual esse profissional vai trabalhar é o primeiro passo. “Sempre que eu viajo e/ou participo de feiras de artesanato, sempre costumo observar qual é a clientela e o que ela procura para comprar”, explica. Com apenas dois anos de atuação na área, Jô é graduada em Contabilidade, e mesmo não atuando na área, trabalhou como encarregada de cobrança em um jornal, tendo também passado por uma indústria e uma concessionária de veículos (onde conheceu o marido, que atua no ramo) e aberto o próprio negócio.

Mais tarde, depois de fechar a loja, ela estava desacreditada inclusive no que era capaz de fazer. Foi quando uma tia resolveu se inscrever em um curso para aprender a fazer flores em EVA (um tipo de tecido plastificado) e levou Jô junto. Com o tempo, a artesã tomou gosto pelas aulas e pela produção do material, enquanto a tia acabou abandonando o curso. “Ela não se adaptou ao jeito da professora de ensinar, mas eu fui me aprimorando aos poucos. Para mim, o artesanato se tornou uma terapia contra a depressão. Agora todo curso semelhante a esse estou procurando fazer”, conta Jô que confecciona flores e bonecos (fotos).

Fotos: Divulgação

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