No Dia de Hoje – 25 de outubro

Carlos Alberto foi considerado um dos laterais-direitos de todos os tempos (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

No dia 25 de outubro de 2016, morria o ex-futebolista, treinador e comentarista esportivo Carlos Alberto Torres. Em sua longa carreira, atuou como lateral-direito, tendo sido um dos símbolos do clássico futebol brasileiro, eternizado pela conquista do tricampeonato mundial na Copa do Mundo de 1970, no México. Por conta disso, ganhou a alcunha de “Capitão do Tri”, já que foi o capitão daquele time.

Um defensor tecnicamente talentoso, com boas habilidades de bola e capacidade defensiva, é amplamente considerado como um dos melhores defensores de todos os tempos. Ele também se destacou por sua liderança e foi um excelente cobrador de pênaltis. Na final da Copa de 1970, Carlos Alberto marcou o quarto gol brasileiro que fechou a goleada de 4 a 1 contra a Itália, considerado um dos maiores gols da história do torneio.

No que diz respeito aos clubes, Carlos Alberto jogou por Fluminense, Botafogo, Flamengo, California Surf, Santos e New York Cosmos. Ele foi o companheiro de Pelé nos últimos dois clubes. Carioca de Vila da Penha, foi revelado pelo Fluminense, sendo medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1963, disputados em São Paulo, e foi campeão do Campeonato Carioca de 1964. Logo depois, se transferiria para o Santos.

Quando Carlos Alberto chegou na Vila Belmiro em 1965, o Santos atravessava o seu apogeu, com conquistas como o bicampeonato da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes. Muitos cronistas dizem que foi um dos maiores laterais-direitos de todos os tempos. Tinha habilidade, respeito dos companheiros e, como uma de suas características principais, uma forte personalidade.

Pelo Santos foi pentacampeão paulista em 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973, ano em que conquistou seu último título pelo time da Vila Belmiro. Em 1971, atuou por empréstimo com a camisa do Botafogo em 22 jogos, onde também se destacou nos três meses que por lá passou.

Em 1974 retornou ao Fluminense, onde fez parte do time que ficou conhecido como a Máquina Tricolor, sendo bicampeão carioca e semifinalista dos Campeonato Brasileiro de 1975 e 1976, depois passando pelo Flamengo.

Carlos Alberto marcou sua história em todos os times que jogou, pois conseguiu se firmar e ganhar respeito em vários times de craques, mesmo na Seleção Brasileira tricampeã de 1970, onde era um dos líderes e o capitão da equipe.

Em seu primeiro ano como treinador, conquistou o Campeonato Brasileiro de 1983 pelo Flamengo. Foi treinador do Fluminense no bicampeonato carioca, em 1984. Em 1985, foi bicampeão do Campeonato Pernambucano pelo Náutico. Em 1993 conquistou a Copa Conmebol pelo Botafogo.

Na política, Carlos Alberto era filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). Foi vereador de 1989 a 1993, ocupando a vice-presidência e a primeira secretaria da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Em 2008 tentou uma vaga para vice-prefeito da capital fluminense, na chapa de Paulo Ramos, mas acabou não se elegendo. Carlos Alberto morreu aos 72 anos, vítima de um infarto fulminante em sua casa, no Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia

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