Resende confirma o primeiro caso de varíola dos macacos na região

Em comunicado divulgado nas redes sociais, a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Resende confirmou o primeiro caso de monkeypox, conhecida pelo nome de varíola dos macacos, no final da tarde desta quinta-feira, dia 11. Ainda de acordo com a informação, o paciente é do sexo masculino, tem 33 anos, está em isolamento em casa, sendo acompanhado por profissionais da saúde municipal, e passa bem.

A Prefeitura ainda pede, em nota, para que, em caso de sintomas (febre, dor de cabeça, mal-estar, cansaço e lesões na pele ou mucosas), a população procure uma unidade de saúde. Além desse caso, segundo dados do Serviço de Vigilância Epidemiológica de Resende (SVE), o município notificou outros seis casos suspeitos, sendo que quatro ainda seguem em investigação, podendo o resultado sair a qualquer momento.

Inicialmente descoberta em 1958 entre macacos de laboratório (por isso leva esse nome), e com o primeiro caso em humanos notificado em 1970, na República Democrática do Congo, a varíola dos macacos é uma zoonose viral, isto é, uma doença infecciosa que passa de animais para humanos, causada pelo vírus de mesmo nome, membro da família de Orthopoxvirus, a mesma do vírus da varíola, doença já erradicada entre os seres humanos. Desde então a doença tem sido detectada em países nas regiões central e ocidental da África, sendo considerada endêmica.

No entanto, nos últimos meses, o vírus passou a ser transmitido por contato entre humanos, tanto que Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a doença como uma emergência global. No Brasil, já são milhares de casos e uma morte já foi registrada no país, sendo a primeira fora do continente africano.

A doença começa com febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, ou seja, sintomas semelhantes a um resfriado ou gripe. Em geral, de a um a cinco dias após o início da febre, aparecem as lesões cutâneas (na pele), que são chamadas de exantema ou rash cutâneo (manchas vermelhas).

Essas lesões aparecem inicialmente na face, espalhando para outras partes do corpo. A transmissão da doença se dá por contato próximo com uma pessoa infectada, especialmente se há contato com essas lesões.

RECOMENDAÇÕES
A Secretaria de Saúde também informou que recebeu um protocolo da secretaria estadual e do Ministério da Saúde que recomenda o uso de máscaras principalmente para gestantes, puérperas e lactantes. Essa recomendação é ainda maior em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados com o vírus.

Atualmente, agindo de forma preventiva, o município realiza treinamentos para os profissionais de saúde, que são a linha de frente diante dos primeiros cuidados com infectados. Todas as recomendações do Ministério da Saúde são encaminhadas para os hospitais e unidades de saúde de referência do município, fazendo com que os profissionais da saúde estejam atentos à doença.

Foto: Banco de Imagens

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