No dia 10 de agosto do ano passado, o jornal BEIRA-RIO lançou em sua página a coluna No Dia de Hoje, que traz diariamente um evento histórico ou celebrativo, ou o registro de uma biografia de alguém que nasceu ou morreu naquele dia. E para celebrar o primeiro aniversário dessa coluna, o jornal homenageia o cantor e compositor Antônio Gilson Porfírio, mais conhecido como Agepê. Nascido no Rio de Janeiro em 10 de agosto de 1943, ganhou o apelido em decorrência da pronúncia fonética das iniciais do nome de batismo do cantor.
Antes da fama, trabalhou como transportador de bagagem, onde era conhecido como Ripinha, e também foi técnico projetista da extinta empresa de telefonia Telerj, a qual abandonaria para se dedicar à carreira artística, que teve início em 1975, quando lançou o compacto com a canção “Moro onde não mora ninguém”, primeiro sucesso dele, que seria regravada posteriormente por Wando. Nove anos depois, lançou o sucesso estrondoso “Deixa eu te amar”, que fez parte da trilha sonora da telenovela “Vereda Tropical”, de Carlos Lombardi.
O disco Mistura Brasileira, que continha esta canção, foi o primeiro disco de samba a ultrapassar a marca de um milhão de cópias vendidas (vendeu um milhão e meio de cópias). A carreira destacou-se por um estilo mais romântico, sensual e comercial.
Também foi integrante da ala dos compositores da escola de samba Portela, contendo um repertório eclético, composto principalmente por baião e teve no compositor Canário o mais frequente parceiro. Na sua voz tornaram-se consagradas inúmeras composições da autoria, como Menina dos cabelos longos, Cheiro de primavera, Me leva, Moça criança dentre outras. Também regravou “Cama e Mesa”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, com grande sucesso.
No dia 27 de agosto de 1995, o músico foi internado na Clínica São Bernardo, no Rio de Janeiro, por conta de uma úlcera agravada pelo diabetes, entrando no dia seguinte em coma profundo. Morreu no dia 30 de agosto de 1995.
Fonte: Wikipédia
