No Dia de Hoje – 2 de maio

Bin Laden (à direita), em entrevista com o jornalista paquistanês Hamid Mir em 1998 (Foto: Hamid Mir/Reprodução)

No dia 2 de maio de 2011, foi anunciado pelo governo dos Estados Unidos a morte do líder e fundador da Al-Qaeda, Osama bin Mohammed bin Awad bin Laden, mais conhecido como Osama bin Laden ou simplesmente bin Laden. A Al-Qaeda é uma organização terrorista à qual são atribuídos vários atentados contra alvos civis e militares dos Estados Unidos e seus aliados, dentre os quais os ataques de 11 de setembro de 2001.

Filho de Muhammed bin Laden, imigrante iemenita pobre que se tornou o homem mais rico e poderoso da Arábia Saudita, depois do próprio rei, Osama bin Laden era o filho único de sua décima esposa, Hamida al-Attas; seus pais se divorciaram logo depois que ele nasceu (a mãe de Osama se casou com Muhammad al-Attas e o novo casal teve quatro filhos). Osama bin Laden também era referido pelos seguintes nomes: Usama Bin Muhammad Bin Ladin, Shaykh Usama Bin Ladin, The Prince (“O Príncipe”), The Emir (“O Emir”), Abu Abdallah, Mujahid Shaykh, Hajj, The Director (“O Diretor”).

Desde 2001, bin Laden e sua organização tinham sido os maiores alvos da Guerra ao Terrorismo dos oficiais estadunidenses e esteve entre os dez foragidos mais procurados pelo FBI, encabeçando a lista. Acreditou-se que Bin Laden e seus companheiros da Al-Qaeda estavam escondidos próximos à costa do Afeganistão e das áreas tribais do Paquistão. Em 1º de maio de 2011, dez anos após os atentados do 11 de setembro, o Presidente Barack Obama anunciou pela televisão que Osama bin Laden havia sido morto durante uma operação militar estadunidense em Abbottabad, no Paquistão. Seu corpo teria ficado sob a custódia dos Estados Unidos e, após passar por rituais tradicionais islâmicos, teria sido sepultado no mar.

Segundo a versão oficial, Osama teria sido capturado e morto em um esconderijo nos arredores da cidade por forças da Joint Special Operations Command em conjunção com a CIA, e que o governo desse país colaborou para a localização do paradeiro do terrorista. O cadáver foi mantido sob custódia militar e amostras de ADN, que foram comparadas com as amostras de uma irmã dele, a qual morrera de câncer no cérebro, confirmaram sua identidade; outros métodos, como reconhecimento facial, garantiram que o capturado era mesmo o terrorista.

Fonte: Wikipédia

Você pode gostar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O limite de tempo está esgotado. Recarregue CAPTCHA.