Orixás sob o olhar carnavalesco

Durante os séculos VI, VII e VIII, as regiões chamadas de Costa da Mina e Costa de Angola, na África, foram cenários do tráfico negreiro, responsável pela imigração dos povos africanos no Brasil na condição de escravos. Por muitos anos, a História ensinou aos brasileiros de forma errônea que o continente era homogêneo em costumes, hábitos e língua, o que não representa a realidade.

Com base nesses dados e sem nenhum vínculo religioso, o carnavalesco Sidiney Rodrigues retrata 15 orixás (Exu, Iemanjá, Xangô, Oyá, Oxum, Obá, Ogum, Oxóssi, Obaluaê, Nanã, Oxumarê, Ossaim, Logum Edé, Ewa e Oxalá, o último na foto) através de manequins e indumentárias explorando cores, formas, detalhes e atributos na exposição “Agbara Orixás“, em exposição no Espaço Z, em Resende.

— O estudo que eu realizei para a exposição tem mais a ver com o trabalho de estilista e carnavalesco que já fazem parte do meu currículo, tanto que não me aprofundei na questão religiosa. No entanto, a UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) teve o cuidado de contratar o serviço de um babalorixá ao final dos trabalhos para que os orixás não fossem simbolizados de forma errônea – conta Sidiney.

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