Manifestantes não conseguem contato com prefeito

Aconteceu nessa segunda-feira, dia 15, no pátio da Prefeitura de Resende, a terceira manifestação “Fora São Miguel” , conforme os organizadores haviam prometido. O protesto tinha como intenção conseguiu um diálogo com o prefeito, de forma a cobrar um posicionamento do mesmo. Apesar de ter sido planejado como um manifesto silencioso, o destaque ficou com a pouca participação. Em números decrescentes desde o primeiro protesto, a participação popular foi de apenas quatro pessoas, além de três organizadores. A primeira manifestação, que ocorreu no dia 5, contou com mais de 100 pessoas, enquanto que a segunda, que aconteceu na última sexta-feira, 12, contou com cerca de 65.

— A gente acredita que as pessoas não vieram pelo horário, muitos estão trabalhando e estudando, explica o estudante Gabriel Skrilatt.

Os manifestantes tentaram localizar o prefeito, e permaneceram na sede da Prefeitura por cerca de meia hora. Como o representante do Poder Executivo estava ausente devido a uma reunião no Rio de Janeiro, os manifestantes foram direcionados ao Superintendente de Transporte e Trânsito de Resende, Alcides de Carli.

Segundo o organizador do protesto Augusto Chamarelli, o desapontamento maior é com a ausência dos representantes da população nos protestos:

— A gente entrou em contato com todas as associações de moradores da cidade, mais de 40. Com exceção de três, todas as outras confirmaram que mandariam representantes para a manifestação na sexta (12), sendo que apenas duas estiveram presentes. É uma luta da população, que não conta nem com o apoio das associações de moradores, pontuou Chamarelli.

Ainda segundo o organizador, as informações que os jovens receberam nesta segunda-feira foram dadas pelo superintendente Carli. Entre elas, Chamarelli ressaltou:

— O superintendente nos disse que, de acordo com o contrato da Prefeitura com a São Miguel, alguns danos que o ônibus sofre, como a quebra da trava da maquina leitora de cartões, são descontados dos funcionários. Segundo ele, estes mesmos valores, além de sair do bolso do colaborador, também entram na planilha de custos.

Os organizadores concluem dizendo que tentaram junto a uma atendente da Prefeitura, a marcação de uma reunião com o prefeito, sendo informados que o mesmo somente possuía horário para junho ou julho. Caso não consigam falar com o prefeito e nada seja feito à respeito, os quatro manifestantes tentarão uma ação popular no Ministério Público.

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