Estudo aponta superávit do estado do RJ no primeiro semestre

Segundo dados divulgados na última quarta-feira, dia 30, pelo estudo “Panorama do Comércio Exterior”, elaborado pela Superintendência de Relações Internacionais, o estado do Rio de Janeiro apresentou um superávit de US$ 6,1 bilhões no comércio exterior durante o primeiro semestre, o que representa um aumento de 357,8% comparado com o mesmo período do ano passado.

A análise leva em conta a pandemia da Covid-19, um ano e meio depois do início da crise, e o avanço da vacinação. No primeiro semestre, o saldo corrente de comércio (a soma de tudo que foi exportado e importado pelo estado) foi de US$ 25,6 bilhões, ou seja, 13,3% maior do que o mesmo período do ano passado. No período, o estado teve US$ 15,9 bilhões em exportações (32,7% maior que em 2020) e US$ 9,7 bilhões em importações (8,6% menor).

– Nosso diálogo com os países é constante. Estamos buscando parcerias para o desenvolvimento de setores como turismo e indústria, e teremos uma grande virada com a concessão dos serviços de saneamento. Este é o maior projeto de infraestrutura ambiental do país, que vai atrair empregos, investimentos em meio ambiente, mais saúde e, consequentemente, tornar o Rio um polo mais aquecido para a interlocução entre as nações – disse o secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione.

O levantamento traz ainda dados dos municípios. As cidades que tiveram os maiores saldos comerciais foram Duque de Caxias (US$ 7,1 bilhões), Rio de Janeiro (US 2,4 bilhões) e Itaguaí (US$ 1,9 milhão). Os três municípios apresentaram um volume maior de operações e figuraram nas primeiras posições entre os que mais exportaram no estado. Com relação às importações, os destaques foram Rio de Janeiro (US 3,6 bilhões), Petrópolis (US 1,6 bilhões) e Duque de Caxias (US 1,7 bilhão).

– Devido à movimentação do petróleo, Duque de Caxias é um dos principais exportadores do estado e do Brasil. Com os novos investimentos dos próximos anos em atividades de exploração de petróleo e gás, o estado deve contribuir ainda mais nos próximos anos. A previsão é que o Brasil se torne um dos cinco maiores exportadores de óleo até 2030. Esse protagonismo mundial do país no segmento de óleo e gás passa, de forma inequívoca, pelo Estado do Rio de Janeiro – destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Vinicius Farah.

Confira aqui o estudo na íntegra

Foto: Divulgação

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