Decreto municipal contra Covid-19 altera rotina de Resende

Nesta terça-feira, dia 17, o prefeito de Resende Diogo Balieiro (DEM) assinou o Decreto Municipal nº 13.073, que “dispõe sobre a adoção de novas medidas de contenção e distanciamento social como mecanismos de prevenção ao coronavírus (Covid-19) no Município de Resende/RJ”. A exemplo do que vem acontecendo em todo o Estado do Rio de Janeiro, o decreto já vem mudando a rotina de moradores e também do funcionamento do comércio e da prestação de serviços, especialmente os de saúde.

É o que vem acontecendo no Hospital de Emergência. Depois de determinar novos horários pra visitas a pacientes internados e limitar o número de visitantes (já previsto no decreto), a unidade instalou do lado de fora uma tenda para que possa realizar o atendimento de todos os que precisarem, evitando que haja aglomerações no interior da unidade (na foto).

Em relação ao comércio e à prestação de serviços ao público, o presidente da Associação (Aciar), Marcelo Duarte, em um postagem nas redes sociais após participar de uma reunião de apresentação do decreto, com a presença do prefeito, secretários de saúde, governo e comércio e as entidades representativas da área do comércio, serviços e sindicatos patronal e dos empregados do comércio de Resende, destacou algumas dessas medidas, informando que elas entrarão nesta quinta-feira, dia 19.

– Entre elas (as medidas) destaco a que reduzirá a jornada de trabalho em nossa cidade para 6 horas, o fechamento de bares e restaurantes, proibição de festas, reuniões, comemorações e demais atividades festivas coletivas. Permanecerão com seus horários normais farmácias e mercados. Todas estas medidas visam a redução da permanência das pessoas nas ruas bem como as aglomerações – disse Duarte.

Com o decreto, algumas empresas prestadoras de serviço vêm tomando medidas que possibilitam o encurtamento das distâncias determinadas pelos planos de contingência a fim de evitar aglomerações que facilitam o contágio pelo coronavírus. É o caso de empresas de contabilidade. Uma delas, em comunicado aos seus clientes, informaram que vão evitar atendimentos presenciais nos próximos dias, resolvendo questões através de ferramentas como o WhatsApp ou o telefone, para evitar grande circulação de pessoas pelos escritórios. Outra medida foi solicitar aos seus funcionários com mais de 60 anos a trabalharem de suas casas (home office).

Entidades da região também adotaram a mesma rotina, como a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Além de suspender as atividades das escolas do Sesi e do Senai, o funcionamento dos clube e dos tratamentos odontológicos, está avaliando a possibilidade de adotar o home office ao seu corpo de colaboradores para cada caso está sendo avaliado pela gerência, assim como já vem fazendo com setores como a assessoria de imprensa.

O decreto, no entanto, não contempla todos os locais. Templos religiosos, que não deixam de ser locais de grande aglomeração de pessoas, não foram citados nas regras do decreto, assim como as indústrias. Questionada sobre o funcionamento e a readequação das indústrias em relação a pandemia, a assessoria de comunicação da Firjan apenas informou que elas são independentes, e que cada indústria tem autonomia pra adotar os procedimento que julgarem melhor. “A Firjan não condiciona as indústrias, ela defende os seus interesses. As indústrias são independentes para tomar providências. Contudo devem seguir as recomendações da OMS e Mministério da Saúde”, concluiu.

Foto: Divulgação/PMR

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