Resende receberá “Ônibus Lilás” a partir desta segunda-feira

Uma iniciativa que vem percorrendo várias cidades brasileiras chega a Resende nesta terça-feira, dia 12. É a ação batizada de “Ônibus Lilás”, vinculada entre a Prefeitura de Resende, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, e a Subsecretaria de Políticas para Mulheres do Estado. O veículo estará das 10h às 15h, no Calçadão do Campos Elíseos, ao lado do totem da Prefeitura, na Rua Alfredo Whately.

O “Ônibus Lilás” oferece salas com atendimentos e orientações sobre a prevenção à violência contra a mulher e a Lei Maria da Penha. Em Resende, a ação contará com profissionais do município como psicólogas, assistentes sociais e advogadas para o acolhimento de mulheres em situação de violência.

A ação do “Ônibus Lilás” também contará com a Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida, do 37° Batalhão da Polícia Militar de Resende, com o Centro Comunitário de Defesa da Cidadania, do governo do Estado, com isenções para retiradas de segundas vias de documentos como certidão de nascimento e identidade, uma equipe do Ambulatório Especializado da Mulher, para orientar sobre a prevenção e saúde da mulher, e também o OAB Mulher de Resende.

– A intenção é disseminar a informação com uma campanha de conscientização, justamente para continuar mobilizando a população pelo fim da violência contra as mulheres – disse a secretária Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Jaqueline Primo.

A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos ressalta, no entanto, que a denúncia do crime contra a mulher é feita somente na delegacia. Os serviços oferecidos pelo Ônibus Lilás são para acompanhamento psicossocial e em casos da mulher em situação de violência. As mulheres que visitarem o projeto receberão orientações sobre como denunciar a violência.

Segundo o relatório anual do Dossiê Mulher, criado pelo Instituto de Segurança Pública, em 2018 no estado do Rio de Janeiro ocorreram 71 casos de feminicídios e 288 tentativas. Somente na Região das Agulhas Negras, foram três feminicídios e quatro tentativas. Sendo que em Resende foram registrados ano passado um caso de feminicídio e três tentativas.

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