A partir da meia-noite deste domingo, dia 17, termina o Horário de Verão, vigente nos estados do Centro-Oeste Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal), Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná) e Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo) do Brasil, quando os relógios deverão ser atrasados em uma hora.
Em virtude das eleições, que tiveram seu encerramento em 28 de outubro do ano passado, o ajuste nos relógios foi decretado pelo então presidente Michel Temer para o último dia 4 de novembro, fazendo com que o Horário de Verão tivesse uma duração mais curta que nos últimos anos, quando a medida foi adotada sempre no terceiro domingo do mês de outubro.
A medida chegou a causar confusão nos relógios que mudam automaticamente a hora, tanto dia 14 de outubro, quanto no dia 21 do mesmo mês, provocando reclamações de usuários de telefone celular contra as operadoras. Mais adiante, cogitou-se adiar o Horário de Verão para depois da realização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas a data inicial de novembro acabou mantida após críticas de empresas aéreas.
SOBRE O HORÁRIO DE VERÃO
O horário de verão chegou a ser analisado pelo governo Temer, em 2017. A alegação, na época, é de que um estudo do Ministério de Minas Energia “apontou queda na efetividade da iniciativa, já que o perfil do consumo de eletricidade não estava mais ligado diretamente ao horário, mas sim à temperatura”, já que os picos de consumo foram registrados nas horas mais quentes do dia.
O Horário Brasileiro de Verão foi instituído por Getúlio Vargas pela primeira vez entre 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932, mas sua adoção foi posteriormente revogada em 1933, tendo sido sucedida por períodos de alternância entre sua aplicação ou não, e também por alterações entre os Estados e as regiões que o adotaram ao longo do tempo. O mesmo voltou a ser obrigatoriamente desde o ano de 1985 para os 10 estados e o Distrito Federal que adotam a medida, que poderá ser descontinuada nos próximos anos.
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