A crise que Quatis vive desde o final do ano passado ganhou mais um capítulo nesta semana e parece cada vez mais não ter um fim. No dia 4, um despacho da 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça (TJRJ), assinado pelo desembargador Pedro Saraiva, ratificou a posição da presidência da Câmara de destituir os mandatos do prefeito Bruno de Souza (PR), o vice Ralfen Teixeira (PR) e de mais seis vereadores. Com isso, até que a juíza da Vara Única da Comarca de Porto Real-Quatis, Priscila Dickie, emita a sentença no processo, o presidente da Câmara, Emerson Cabeludo (PPS), ficarà frente da prefeitura. O vice-presidente, Chicão (PPS), comandará o poder legislativo e os suplentes foram empossados. Com esta mudança, diversos cargos comissionados pediram exoneração e muitas repartições públicas pararam de funcionar.
No dia seguinte ao despacho do TJ, a cidade de Quatis voltou a viver dias atípicos e teve sua tranqüilidade de cidade pacata afetada. Prefeitura e diversas repartições públicas fecharam as portas. Apenas os servidores de carreira continuaram trabalhando. Escolas, postos de saúde pararam de atender (foto). Os ônibus escolares também não circularam, incluindo os que circulavam para as faculdades.
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