Homem abre fogo e mata quatro na Catedral Metropolitana de Campinas

Atirador teria se matado após crime

Atualizado dia 12, às 11h

Quatro pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas depois que um homem abriu fogo durante uma missa na Catedral Metropolitana, no Centro de Campinas/SP, na tarde desta terça-feira, dia 11. Segundo o Corpo de Bombeiros, Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, teria entrado na Catedral com uma pistola e um revólver calibre 38, e se matado em frente ao altar após os crimes.

O crime aconteceu após a missa das 12h15, quando o homem entrou armado na Catedral, por volta das 13h, sentou em um dos bancos da igreja e, ao final da celebração, disparou cerca de 20 tiros.

Sidnei Vitor Monteiro, de 39 anos, foi uma das vítimas mortas pelo atirador. Ele estava na missa com a mãe, Jandira Prado Monteiro, de 65 anos, que se feriu. José Eudes Gonzaga Ferreira, de 68 anos; Cristofer Gonçalves dos Santos, de 38 anos e Elpídio Alves Coutinho, de 67 anos, também foram mortos pelos tiros disparados da arma de Euler.

Os feridos foram levados ao Mário Gatti, Beneficência Portuguesa e Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp. Jandira teve lesões em uma das mãos e tórax e foi socorrida ao Hospital Mário Gatti, mas está fora de risco. Para o mesmo hospital foi encaminhado Heleno Severo Alves, de 84, que foi atingido por dois disparos nas regiões do tórax e abdômen. O estado dele é grave.

Maria de Fátima Frazão Ferreira, de 68 anos, foi levada ao Hospital de Clínicas da Unicamp após ser baleada em uma das pernas e o quadro de saúde dela é estável, segundo a unidade. O quarto ferido é um homem, de 64 anos, que foi atingido por dois tiros de raspão e foi socorrido ao Hospital Beneficência Portuguesa, e que já recebeu alta.

A motivação do crime é investigada. A Polícia Civil acredita que o atirador teria “executado um plano que tinha na cabeça”. Segundo outras informações, o atirador fez tratamento de depressão, era recluso, morava com os pais e tinha um “perfil estranho”. Além disso, chegou a trabalhar no Ministério Público como auxiliar de promotoria, mas saiu do órgão em 2014.

Fotos: Reprodução/Redes Sociais

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