Conselho de Ética da Alerj rejeita arquivamento de investigação contra deputados

Foi rejeitado por unanimidade nesta sexta-feira, dia 23, pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o relatório elaborado pelo deputado Marcos Muller (PHS), em julho do ano passado, que pedia a suspensão do pedido de investigação contra os três parlamentares presos em novembro do ano passado, Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo, todos do MDB.

Segundo a Assessoria de Comunicação da Alerj, o relatório pedia a suspensão do processo até que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidisse se as casas legislativas poderiam cassar mandatos. Votaram contra o relatório o presidente do conselho, deputado André Lazaroni (MDB), Osório (PSDB), Comte Bittencourt (PPS) e Nivaldo Mulim (PR).

Além dessa votação, o colegiado decidiu também acolher os processos protocolados pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSol) que pede a investigação de todos os deputados presos. O documento solicita que, se constatada prática criminosa, os parlamentares André Corrêa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Coronel Jairo (SD), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão (Avante), Marcos Vinícius (PTB), Marcelo Simão (PP), Paulo Melo (MDB), Edson Albertassi (MDB) e Jorge Picciani (MDB) sejam punidos com a perda do mandato. Os parlamentares são acusados de recebimento de vantagens indevidas em razão dos cargos que ocupam como deputados estaduais.

O grupo decidiu ainda se reunir na próxima quinta-feira, dia 29, a partir das 12h para escolher um novo relator. “Como vontade da maioria, a representação foi acolhida para a abertura da investigação e o caso vai ser redistribuído a um novo relator”, explicou Lazaroni.

Foto: Divulgação/Alerj

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