Obra resulta em sujeira no Lavapés

Foto: Ranife Viana

Outro caso de descaso público foi denunciado ao jornal BEIRA-RIO. No dia 24 de fevereiro, domingo, foi efetuada uma obra na Rua Eduardo Cotrim, no bairro Lavapés, em virtude de um cano estourado. Devido a profundidade do cano uma retroescavadeira foi utilizada. A obra, que ocorreu na tarde do domingo, foi finalizada normalmente, porém toda a areia e sujeira resultantes foram deixados na rua. Nos dias seguintes, devido às constantes chuvas, um lamaçal foi formado em frente à casa de alguns moradores. Não obstante isto, com o movimento da rua, alguns carros passaram nas poças, jogando barro na fachada de uma casa (foto abaixo). A moradora do imóvel entrou em contato com a concessionária Águas das Agulhas Negras para relatar o ocorrido no dia 2 de março, sábado, onde a assessora respondeu que seria enviado um fiscal para verificar o problema e, se constatado, seria enviada uma equipe. Sem sucesso, o contato foi retomado no domingo, dia 3, onde o mesmo processo ocorreu, menos a visita do técnico. Sem escolha, a proprietária teve que pagar R$ 70 de frete pelo caminhão (foto) que retirou a sujeira da rua. Os próprios moradores tiveram que realizar a limpeza do local.

Outra queixa da moradora foi o aumento do valor da conta paga à concessionária, que antes estava entre R$ 160 e após a obra aumentou para R$ 260, possivelmente em decorrência da entrada de ar no cano.

A equipe do jornal BEIRA-RIO entrou em contato com a assessoria de comunicação da concessionária Águas das Agulhas Negras, que informou que uma equipe estava sendo direcionada ao local, três dias após a primeira solicitação da moradora, para efetuar a limpeza da área, que já fora realizada pelos próprios moradores.

Os veículos passavam pelas poças de barro, que respingava na casa da moradora (Foto: Ranife Viana)

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