Sobe para oito o número de mortes por Febre Amarela no estado do Rio

Atualizado às 19h40

Segundo o último Informe Epidemiológico da Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES), publicado nesta terça-feira, dia 23, o território fluminense já registrou somente neste ano 20 casos confirmados da doença em humanos, sendo quatro casos em Teresópolis, com duas mortes; 12 casos em Valença, sendo quatro mortes; um caso em Nova Friburgo e outro em Miguel Pereira, ambos com morte; e outro caso em Petrópolis e outro em Duas Barras. Além desses casos, apenas um caso da doença em macacos foi confirmada, no município de Niterói, onde não há nenhum caso confirmado em humanos.

A SES aconselha aos moradores de áreas próximas aos locais onde macacos mortos ou doentes forem encontrados informarem o mais rápido possível às secretarias de saúde municipais ou do estado, caso encontrem animais que apresentem comportamento anormal ou que estejam afastado do grupo. É importante lembrar que os macacos não são responsáveis pela transmissão da febre amarela silvestre.

Os primatas – assim como os humanos – são infectados com a doença através da picada de mosquitos das espécies Haemagogus ou Sabethes, encontrados em áreas de reserva ambiental ou rurais. Atualmente, a forma urbana da doença (transmitida pelo Aedes aegypti) está erradicada no Brasil desde 1942. Além disso, a secretaria reforça a importância das pessoas que ainda não se vacinaram buscarem um posto de saúde próximo de casa para receberem a vacina.

HEMORIO ENTRA NA CAMPANHA
O Hemorio começou nesta segunda-feira a campanha de vacinação deste ano contra a Febre Amarela. Até o próximo dia 27, a unidade – que fica na cidade do Rio de Janeiro – disponibilizará 400 doses diárias da vacina. De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr., serão vacinados apenas os candidatos à doação de sangue que passarão pela triagem antes da imunização, que receberão a dose mesmo que forem considerados inaptos após passar por triagem clínica.

O diretor aconselha, no entanto, que as pessoas doem sangue antes de serem vacinadas, já que é preciso esperar quatro semanas para doar após a vacina. Ainda assim, o diretor geral do Hemorio, Luiz Amorim, ressalta que a criação do polo no Hemorio é uma solução eficiente para evitar o desabastecimento de sangue. Quem já foi vacinado há mais de quatro semanas ou quem teve a doença, desde que esteja curado há mais de um ano, podem doar.

A solução encontrada pelo Hemorio visa abastecer as emergências dos grandes hospitais da capital, maternidades e outras unidades de saúde do estado, uma vez que o hemocentro também abastece outras cidades e o número de doadores caem em 40% nos meses de janeiro e nos dias que antecedem o Carnaval. Com a vacinação em massa da população de todo o estado, a tendência é que os estoques diminuam ainda mais.

PARA DOAR SANGUE
Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 kg, estar bem de saúde e portar um documento de identidade oficial com foto. Jovens com 16 e 17 anos só podem doar sangue com autorização dos pais ou responsáveis legais. Não é necessário estar em jejum, mas é preciso evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e bebidas alcoólicas 12 horas antes.

A unidade funciona todos os dias, inclusive sábados, domingos e feriados, das 7h às 18h, na Rua Frei Caneca, n° 8, no Centro do Rio.

Fonte: Assessoria de Comunicação (SES)

Foto: Reprodução/Internet

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