Concurso de bandas e fanfarras fica sem infraestrutura da Prefeitura de Resende

Confabint costuma realizar eventos com bandas e fanfarras. Na foto, apresentação da Banda da Aman no primeiro festival promovido pela entidade de Engenheiro Passos

Desde o começo deste ano, quando assumiu a Prefeitura de Resende, o prefeito Diogo Balieiro (PSD) vem recebendo um grande número de críticas, especialmente no que se refere ao tratamento dado por sua administração, desde problemas com a falta de correção salarial por parte dos servidores públicos até o fechamento da Biblioteca Municipal, que foi matéria nesta semana. E dessa vez, o poder público se supera em despreparo e desorganização de alguns de seus setores que deveriam estar trabalhando em prol da Cultura local, mas que deixam na mão aqueles que contavam com a prestação de seus serviços.

O presidente da Confabint, Paulo Ricardo Motta, entidade que estará realizando no próximo domingo, dia 27, o Concurso da Associação Copa Paulo Motta Confabint de Bandas e Fanfarras, recebeu nesta terça-feira, dia 22 (a cinco dias do evento), um telefonema da Superintendência de Eventos e Integração informando que não poderia mais realizar a montagem da infraestrutura do evento. “Quem ligou para cá foi uma moça, aparentemente em tom irônico, dizendo que não teria como garantir o palanque nem o local onde ficarão os jurados do evento porque o caminhão que transportaria as peças do palanque quebrou. Então, eu disse que ligaria pra lá pra tentar resolver”, disse Motta.

Ele, então, ligou para a superintendência, que confirmou a informação da funcionária. “Outro funcionário atendeu e explicou que o tal caminhão que quebrou seria da Secretaria de Obras, e era específico apenas para a montagem do palanque, sendo o restante da infraestrutura levado pelo caminhão da superintendência. Me ofereci pra arrumar o caminhão para o transporte dessas peças. Foi aí que ele falou que não haveria ninguém pra fazer o serviço, arrumaram outra desculpa. E no fim de tudo, acabaram não oferecendo mais nada para a gente, se perderam no que estavam falando. Quando questionei o porquê de não ter o funcionário para montar, se para levar o palanque de um lado pro outro ele teria que ser desmontado. E aí ele resolveu pedir desculpa pelo ocorrido, e ficamos absolutamente sem nada, nem um banheiro químico sequer”.

O organizador revela que ainda não sabe o que fazer, pois todos contavam com a infraestrutura do município, e a informação veio muito em cima da hora. “Agora estamos zerados em termo de infraestrutura e correndo contra o tempo para compensar a falta desse palanque e desse espaço para os jurados, e não tem sido uma tarefa fácil, pois não temos condições de alugar o equipamento de uma outra prestadora do mesmo serviço. Em compensação, ainda temos a sonorização”, lamenta.

Mesmo com o imprevisto, Motta afirma que não tem como cancelar o evento, já que o mesmo contará com a participação de grupos de outras cidades. “O problema é que não podemos cancelar o evento, temos grupos de diversas cidades, e todos vêm para cá, já com o planejamento da participação. Agora nem sei o que faço para resolver isso…”, confessa.

A equipe do jornal BEIRA-RIO entrou em contato com a Prefeitura de Resende, e até o momento aguarda uma resposta do município sobre o assunto.

Fotos: Divulgação

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