Neste sábado, dia 15, é Dia Nacional do Homem, e, com vista a informação, tem-se a discussão de um tema importante: O Hipogonadismo ou DAEM. Conhecido popularmente como “andropausa”, é a diminuição existente na produção do hormônio sexual masculino, a testosterona, que se apresentam abaixo dos níveis considerados aceitáveis.
O endocrinologista da SBEM-PR, Emerson Cestari Marino, afirma que é natural a diminuição desse hormônio nos homens com a idade, porém geralmente dentro do valor de normalidade e sem sintomas ou consequências. A partir do momento que essa taxa passa a ser abaixo dos níveis aceitáveis e começa a ocasionar transtornos, deve-se procurar o médico para exames.
Ele explica ainda que se usa o termo hipogonadismo quando ocorrem níveis abaixo da normalidade, em mais de um exame, com no mínimo um mês de intervalo. “Isso associado a sintomas como, por exemplo, perda de libido (vontade sexual), perda de vigor, obesidade abdominal, depressão, dificuldade de ereção (impotência), alteração na qualidade do sono e fogachos”, alerta o médico.
A falta deste hormônio pode ter várias causas, como obesidade, diabetes, uso de medicamentos, doenças específicas e até tumores do sistema endócrino. Por essa razão é fundamental não somente tratar a falta do hormônio, como tratar a causa desta falta, que pode reverter o quadro.
“A testosterona tem enorme relevância em diversas funções do organismo, além da sexual. A falta ou o excesso deste hormônio podem trazer consequências graves como alterações na produção de glóbulos vermelhos, na força e massa muscular e óssea, além das funções do coração, artéria e veias”, explica Marino.
Por isso, ao perceber tais sintomas, como: Diminuição de libido (vontade sexual); disfunção erétil (impotência); fadiga; menor massa e força muscular; aumento de gordura abdominal; hipertensão arterial; diabetes; alterações de colesterol e triglicerídeos; anemia; osteoporose; depressão e alterações de memória e raciocínio, procure o médico, pois estes sintomas podem ser relacionados não apenas ao estresse e demais fatores ou doenças, mas também ao hipogonadismo.
Fonte: Assessoria de Comunicação (NCA Comunicação)
Foto: Diário Potiguar/Socialland/Portal Educação Física