Compra e venda de usados cresce nos meios digitais no Brasil

Em meio a crise, economizar é sempre a melhor medida, entretanto, deixar de gastar em comprar aquele item que tanto lhe agrada e não sai de sua mente enquanto não o tiver em posse é uma tarefa, mesmo sem muito dinheiro, desafiadora. Com isso, muitos passaram a adotar a prática da compra ou troca de produtos usados ou semi-novos.

No país, a tendência na busca por esses produtos vem aumentando. A venda de produtos pela OLX, por exemplo, teve um aumento de 24,9% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Confirmando a tendência de crescimento registrada no primeiro trimestre do ano, as vendas no semestre chegaram a 14 milhões de itens – mais de 50 vendas por minuto.

De acordo com informações do site, a categoria com maior número de vendas no período foi Eletrônicos e Celulares, com mais de 4,5 milhões de produtos comercializados – um crescimento de 31,8% em comparação ao primeiro semestre de 2016. A categoria foi impulsionada pelos aparelhos de telefones celulares que, sozinhos, venderam cerca de 41,2% a mais do que no ano passado. O comércio de celulares usados cresceu em todos os Estados, movimentando R$ 933.112,00 em compra e venda pela plataforma – 31,3% acima dos seis primeiros meses de 2016.

Outras categorias que também tiveram alta acima da média foram Para a sua casa, com 33% de crescimento, e Moda e beleza, 47,8%. A categoria de Veículos e Barcos também obtiveram bons resultados, com vendidos mais de 2,5 milhões de veículos e barcos de janeiro a junho deste ano, um aumento de 7,3% em relação ao primeiro semestre do ano passado.

Os Estados que mais venderam pela OLX no semestre foram São Paulo, com aumento em 19,7% nas vendas, e Rio de Janeiro, com 12,3%. O Estado do Amazonas também se destacou, registrando crescimento de 26% em comparação ao mesmo período do ano passado e chegou a 1.004.632 itens vendidos, tornando-se o 3º Estado que mais vendeu pelo site no período.

Marcos Leite, EVP da OLX Brasil, diz que cada vez mais os brasileiros vem a se desapegarem de suas coisas paradas em casa, mas que esse crescimento bem distribuído entre categorias diversas reforça essa mudança de comportamento.

Fonte: Assessoria de Imprensa (NR-7 Comunicação)

Foto: Agendor/AdSalsa/King Bitcoin

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