“Mortos” na folha de pagamento de Resende

Depois da revelação de que o ex-prefeito de Resende Eduardo Meohas (à direita na foto), está lotado no gabinete do prefeito José Rechuan (PP) e segundo documento da própria prefeitura, à disposição no horário de expediente, mas de fato, nunca é visto na prefeitura, e ainda a investigação do desvio de dinheiro da folha de pagamento por dois funcionários do setor de Recursos Humanos da Prefeitura, verificado pela controladoria do município, hoje uma notícia do jornal O Globo traz uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que revela que até mortos e presos constam da folha de pagamento da PMR.

A auditoria feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE)  essa semana em 151 órgãos de 88 municípios do Rio revela que o problema de irregulartidades na folha de pagamento é muito mais grave e envolve tanto órgãos de prefeituras quanto as câmaras de vereadores. Até mesmo presos e pessoas já mortas estão nas folhas de pagamento dos municípios. Foram descobertos ainda cerca de 8,7 mil vínculos ilegais, isto é, pessoas que ganhavam salários em mais de um órgão. A auditoria foi realizada ao longo de todo o ano de 2012.

Segundo o relatório, 144 pessoas já mortas continuaram recebendo salários em pelo menos 14 cidades.  Caxias liderou o ranking com 47 servidores. E também pessoas que estão presas foram encontradas na folha de pagamento, Resende apresentou quatro servidores nessa situação.

Outra irregularidade identificada foi o grande número de médicos que trabalham nas prefeituras, mas que sequer estão registrados no Conselho Regional de Medicina (Cremerj), como determina a lei. No total, foram encontrados 783 profissionais.

Em nota a prefeitura de Resende informou que desconhece a auditoria, mas que vai apurar quais são os funcionários identificados como detentos do sistema prisional.

A matéria na integra: O GLOBO

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9 thoughts on ““Mortos” na folha de pagamento de Resende

  1. Cara Editora.

    Fez a pubicação desse artigo e se arrependeu??? Não adianta tentar colocar panos quentes nessa história de corrupção em Resende! Nossa cidade começa a mostrar que os políticos não são “santos” como imaginávamos e a cada dia vemos que um encobre a corrupção do outro. Você acha que o apoio de Cabral a Resende saí de graça? Nada! Tudo gira em torno de favores e apoio de empresas corruptas em nossa cidade, como foi e ainda é com a empresa de coleta de lixos!
    O jornal deve manter sua imparcialidade e publicar sim, sem medo, as inforamações de corrupção da nossa cidade. Doa a quem doer….

    1. Caro leitor,
      Não entendi sua referência ao arrependimento. Não tem qualquer pano quente sobre os fatos que aliás, alguns deles, denunciados pelo BEIRA-RIO. Gostaria de reforçar que não existe imparcialidade jornalística. Isto é uma falácia. Deve existir independência, mas imparcialidade é impossível. Independência e honestidade para trazer os fatos é o verdadeiro jornalismo. Esta história de imparcialidade vem sendo contada há muitos anos na tentativa de mascaras as posições que as empresas jornalísticas têm. Todas têm.
      att,
      Ana Lúcia
      editora do jornal BEIRA-RIO

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