Essa é a hora! Quais as propostas para melhorar a saúde em Resende?

Mãe denunciou nas redes sociais mau atndimento de sua filha, de aproximadamente 2 anos, na UPA (Foto: Reprodução Facebook)

Na tarde de quarta-feira, dia 28, uma internauta postou nas redes sociais que foi mal atendida no Hospital de Emergência. Outra moradora de Resende destacou em seu post no grupo Bom Dia Resende que está com a coluna travada e que apesar de ter sido atendida por um médico, ele não fez qualquer exame – de raio X ou ressonância – receitando apenas um medicamento injetável e dando alta. “Estou sem condições de andar, estou sentada aqui (no hospital) sem saber o que fazer!”, acrescentou a internauta, que até o fechamento dessa matéria já estava recebendo assistência da direção da unidade.

Quando o problema não é o mau atendimento, a falta de vagas passa a ser preocupação de quem é atendido nas unidades públicas de saúde. “Fui ao posto de saúde, mais uma vez não consegui marcar consulta par um clínico geral, falei com a funcionária que precisava somente de um encaminhamento para nutricionista,meu filho está obeso, simplesmente ela comunicou que não tinha mais vagas, pegou o caderno e mostrou, lotadoooo!”, desabafou a internauta Juliana Manattini, mãe de um paciente que vem tentando ser atendido por um clínico geral. Ela ainda faz um apelo às autoridades. “Cinco crianças pra passar na médica, agora só o mês seguinte, se eu conseguir, aí ainda tem gente que defende, acredito que não dependa do SUS. Prefeito vamos melhorar, idosos,crianças tem prioridade por favor!!!”.

Denúncias sobre mau atendimento médico e falta de vagas para consulta têm sido cada vez mais frequentes entre os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), em Resende. Esta semana, o jornal BEIRA-RIO publicou uma matéria com os familiares de Claudia Lucia Pereira Neves, que tinha 47 anos e deu entrada no dia 27 de abril na Emergência e ficou 22 dias internada no CTI, onde morreu dia 20 de maio. As reclamações e denúncias são importantes, mas a oportunidade estrutural está na elaboração das metas e planos de ação na saúde e isso vai acontecer no próximo sábado, dia 1º de julho, na  Plenária de Saúde do município que irá ratificar as propostas de 2013 e 2015 ainda não implementadas, assim como a elaboração de novas que possam compor o Plano de Saúde para os próximos quatro anos. A Plenária de Saúde será realizada junto a com a I Plenária de Vigilância em Saúde, que terá como tema central “Direitos, Conquistas e Defesa de Um SUS Público de Qualidade”.

Último encontro foi realizado em 2015 na AEDB

O evento, aberto a todo o público, acontece no Auditório da Associação Educacional Dom Bosco (AEDB), na Av. Coronel Professor Antônio Esteves nº1, Campo de Aviação, Resende. As plenárias começam às 12h30 com credenciamento e a abertura será às 13h, com a Leitura da Metodologia da Plenária Ampliada de Saúde de Resende de 2017; e às 13h40 acontecem as palestras sobre “Política Nacional de Vigilância em Saúde”, com a Mestre em Enfermagem, Laís da Gama Dias Silva, e “Direitos, Conquistas e Defesa de Um SUS Público de Qualidade”, com a Doutora em Enfermagem, Inês Leoneza de Souza. Às 14h40 acontecem os debates dos Eixos Temáticos entre os presentes, que estarão divididos em Grupos de Trabalho.

Ao final da tarde, às 16h50, acontece a eleição dos delegados para participação na Conferência Regional de Vigilância em Saúde. A organização do evento informa que todos os presentes na plenária que chegarem até às 13h40 (antes do início das palestras), sendo portadores de crachá com fundo azul, poderão se inscrever como candidatos a delegados. São quatro vagas no segmento de Usuários, e dois para Profissionais de Saúde e Gestores/Prestadores de Serviços. A plenária terá encerramento com a Leitura das propostas validadas nos grupos de trabalho referente as Conferências de 2013 e 2015, e também a Leitura e aprovação das novas propostas oriundas dos mesmos grupos.

Fotos: Reprodução do Facebook e Arquivo

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