Com a queda nos beneficiários nos planos de saúde, adveio um crescente aumento na procura por atendimento em Clínicas Populares, continuando sua ascensão em todo o país.
Há alguns anos, essa modalidade de atendimento em saúde se tornou uma nova opção à população que não tem um plano de saúde e quer fugir da desassistência no Sistema Único de Saúde (SUS) e também por oferecer preços mais acessíveis.
Segundo dados da Agência Nacional de Saúde, os planos perderam 1,4 milhão de beneficiários em 2016 — reflexo esse da crise econômica brasileira, que elevou o número de desempregados, número que chegou em 2016 a 12 milhões de pessoas procurando trabalho. Desses dados, a grande maioria perdeu o plano corporativo.
Em contraposição a este cenário, o sucesso das clínicas populares se dá por conta da promessa de atendimento médico, realização de exames e procedimentos simples por valores que chegam à metade do que é cobrado nas clínicas particulares, sem a necessidade de pagamento de mensalidades e sem filas de espera.
A exemplo, em Juiz de Fora, tem-se a CEM — Centro de Especialidades Médicas —, que funciona há quatro anos e vem crescendo progressivamente desde o ano passado. Sérgio Henrique Silva, proprietário da clínica, disse que a procura pelos serviços vem aumentando principalmente pela qualidade que é oferecida a um custo acessível a todos, com exames que variam de R$ 20 a R$ 300, consultas de R$ 60 a R$ 80 e ainda oferece urgência e emergência no valor de R$ 10/mês.
É necessário uma reforma no sistema de saúde o quanto antes, pois a população, seja ela carente ou com recursos financeiros aceitáveis, está por encontrar cada vez mais um cenário de dificuldade na procura de atendimento naqueles momentos que mais precisam; com esperas intermináveis e precariedade nos serviços de saúde, algo que todos pagamos, pois é público — mesmo aqueles que obtêm benefícios por fora, também sentem essa pressão e desespero no atendimento que não mostra jus ao pago.
Fonte: Assessoria de Comunicação (Grupo Comunic)
Foto: Assessoria de Comunicação (Grupo Comunic)/Jornal NH