Entrar no mercado: uma difícil missão para graduandos

Foto jornalMuitos graduandos têm ansiedade de andar no tapete aveludado, pegar o canudo de formatura e deixar para trás as provas, os trabalhos acadêmicos e principalmente o título de estagiário. Mas quando esse dia chega, percebe que não é tão simples como imaginado.

As dúvidas sobre os caminhos a seguir e os desafios para entrar no mercado de trabalho podem deixar os recém-formados aflitos. Para norteá-los, a assistente de carreiras e recrutadora do Núcleo de Empregabilidade da Universidade (UNG), Maria Helena Neves, preparou algumas dicas do que fazer para conseguir oportunidades neste começo de carreira:

— Paciência: É uma virtude fundamental devido ao panorama atual de crise e desemprego, já que esse cenário pode dificultar durante alguns meses o surgimento da tão aguardada entrevista, procurando a persistência e não desanimar antes das convocações. Outra característica relevante é a flexibilidade que o pretendente deve ter ao procurar a vaga.

— Faça trabalhos voluntários: Indicado como uma alternativa para aqueles que estão passando por dificuldades de ingressar no mercado, pois além de agregar ao currículo, possibilita a vivência de novas bagagens, proporcionando o autoconhecimento, ver o que de fato quer seguir carreira, mas também proporciona experiência a ser usada num emprego formal.

— Especializações: Agem como diferencial, por isso é indicado a continuidade dos estudos de forma direcionada, com uma pós-graduação ou um curso de aperfeiçoamento. No entanto, Neves sugere que antes desse investimento, faça pesquisas sobre o mercado de trabalho, porque não adianta se preparar sem saber exatamente as qualificações, exigências e a situações de contratação da área.

— Currículo: Saber elaborar um bom currículo é essencial, já que ele é o seu cartão de visitas e, no primeiro momento, representará tudo o que você tem a oferecer para a empresa. Por isso é preciso ter muito cuidado com esta etapa do processo. Segundo ela, o maior erro cometido pelos candidatos é a falta de objetividade no documento, então cabe ao candidato ser o mais breve e objetivo possível, colocando apenas aquilo que o cargo em questão requer, mesmo que tenha inúmeros cursos e outras experiências profissionais.

— Havendo a convocação, estudar antes de ir a instituição: “Conhecer a empresa é importante porque a partir do momento que você a entende, sente maior segurança para se posicionar diante dela na entrevista”, explica a assistente.

— Aparência: Ressalta-se esse quesito, porque o selecionador tem poucos minutos para tentar definir o pretendente e, para isso, julgará todas as suas características, desde vestes e postura até habilidades de expressão. Por isso é importante transmitir segurança e firmeza, demonstrando estar preparado para lidar com situações de nervosismo e imprevistos.

Fonte: Assessoria de Imprensa – UNG Universidade

Foto: Hoje São Paulo/Fatos Desconhecidos

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