Férias com o mascote? Confira algumas dicas

Veterinária cita importância de se informar com antecedência sobre documentação para viajar com pet
Veterinária cita importância de se informar com antecedência sobre documentação para viajar com pet

Com a chegada do verão, muita gente costuma também tirar férias. E quer aproveitar o período para viajar, mas sem abrir mão da companhia do seu cão ou gato. Então, o que fazer?

A veterinária Eleonora Bernardes, da Veterinária Clinicão, de Resende, traz algumas dicas para aqueles que pretendem viajar ao lado do mascote. “Em primeiro lugar, o animal de estimação deverá estar com a vacinação em dia e com o atestado de saúde do veterinário, caso a viagem seja de carro ou de ônibus”, explica.

Mas se a viagem for aérea, a veterinária alerta para a necessidade de um atestado específico (cujo modelo pode ser adquirido no site do Ministério da Agricultura). “Procure se informar na companhia aérea do voo no qual pretende embarcar, pois dependendo do porte do animal, ele pode viajar na cabine dentro de uma bolsa de transporte especial”, cita Eleonora.

Cão-Guia tem permanência liberada para viajar no avião, mas precisa seguir outros cuidados dos demais pets (Foto: Eleonora Bernardes/Arquivo)
Cão-Guia tem permanência liberada para viajar no avião, mas precisa seguir outros cuidados dos demais pets (Foto: Eleonora Bernardes/Arquivo)

Em caso de animais de porte maior, as regras são diferentes, mas há exceções. “Quando o animal é um cão-guia, ele tem passe livre para viajar em qualquer voo comercial, uma vez que ele é o guia de uma pessoa com deficiência visual, independente do porte”.

Em viagens feitas em veículos de passeio, as regras de transporte também devem ser respeitadas. “Quando um animal de estimação viaja solto dentro do carro, ele pode causar acidentes, uma vez que atrapalhará o motorista por querer circular no veículo. Fora que em caso de impacto, o cão ou gato pode ser lançado pra fora do veículo ou até matar um passageiro”, alerta a veterinária.

Nas viagens de carro, os cães de pequeno porte podem ser transportados em adaptadores de cinto de segurança especial ou em uma caixa de transporte. “No caso de animais maiores, eles vão somente no adaptador de cinto, e sempre no banco de trás. Lembrando que o cinto tem que ser adquirido de acordo com o peso do animal”, acrescenta Eleonora.

Já para os felinos, o recomendável é a caixa de transporte. “Os gatos são muito ágeis e o risco deles escaparem é maior”.

Bolsas e caixas de transportes, além de cintos especiais podem ser encontrados nas petshops
Bolsas e caixas de transportes, além de cintos especiais podem ser encontrados nas petshops

NECESSIDADES E MEDICAMENTOS
A veterinária também recomenda que especialmente em viagens de carro os donos reservem tudo o que o animal necessitar. “Geralmente tem muitos animais que não se alimentam por estresse da viagem, mas não custa nada deixar os alimentos à disposição caso ocorra um imprevisto que prolongue o tempo do trajeto”. Além disso, Eleonora diz que é importante deixar a caixa ou o local onde o animal vai ficar com um tapete higiênico para as necessidades.

Questionada sobre o uso de medicamentos nas viagens, a veterinária cita que os mesmos poderão ser utilizados em caso de enjoo, com prescrição do profissional. E pede para que os tutores se atentem aos riscos dos pets contraírem doenças durante as férias. “Aqueles que preferirem levar o animal de estimação para a praia, precisam ter cuidados com os mosquitos dessas regiões, pois eles podem transmitir a dirofilária aos cães”.

Segundo Eleonora, a doença é na verdade provocada por um verme transmitido pelos insetos, que pode comprometer a saúde do coração dos pets. “A prevenção é o melhor remédio, pois é mais fácil do que o tratamento em si. Antes da viagem, o animal deve ser levado ao veterinário, que prescreverá a forma que ministrará o remédio mais adequada para o pet”, completa a veterinária, que recomenda o tratamento injetável (que dura um ano).

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