Operação “Vou de Táxi” desarticula quadrilha em Resende

voudetaxi2O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil deflagraram a operação “Vou de táxi” para cumprir 17 mandados de prisão preventiva e 31 de busca e apreensão contra uma quadrilha de traficantes que atua em Resende, região Sul Fluminense. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Resende. Até a manhã desta quinta-feira, dia 27, 15 dos 17 denunciados foram presos e cinco menores apreendidos. Todos foram levados para a 89ª DP. A ação, que também apreendeu 20 kg de maconha e 300 munições de calibre restrito 9mm, contou com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do MP e da Polícia Militar.

De acordo com a denúncia oferecida à Justiça, as investigações começaram após a apreensão de dois adolescentes com papelotes de cocaína em um táxi. Embora inicialmente arrolado como testemunha, a investigação apurou que o taxista Rondineli Pereira Ferreira era integrante da quadrilha, pois contava com a confiança dos traficantes locais e era contratado com frequência para o transporte de drogas e criminosos. A caracterização do veículo como táxi servia para reduzir a suspeita da polícia.

Interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça confirmaram o envolvimento entre o taxista e o traficante Erico Silva de Souza e permitiram identificar outros integrantes da quadrilha e seu modo de operação. Talita Gomes Pereira (Poka) e Lucas Alberto Nascimento (Macetinho) foram responsabilizados por trazer drogas e armas da comunidade Nova Holanda, na Capital do Rio, para o município de Resende. Para isso, eles utilizavam adolescentes como mulas no transporte por ônibus convencionais. Alguns desses menores foram autuados em flagrante, após monitoramento pela polícia. Outros denunciados são acusados de comercializar as drogas nos bairros Paraíso, Castelo Branco e Surubi. As investigações também identificaram um traficante ligado ao grupo que, mesmo preso, continuava a comercializar entorpecentes com o uso de um celular.

Foto: Reprodução/TV Rio Sul 

Fonte: Assessoria de Comunicação Social (MPRJ)

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