Cadete da Infantaria assassinado no Rio

wilian1A Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) enviou uma nota sobre a morte do cadete do terceiro ano de Infantaria Wilian dos Santos Filho em uma tentativa de assalto ocorrida na noite de terça-feira, dia 11.

Em nota, a Aman informou que o cadete “encontrava-se liberado das atividades acadêmicas, em função do feriado do dia 12 de outubro, e estava em companhia da sua namorada no momento em que seu veículo foi alvejado por disparos de arma de fogo”. Ainda de acordo com a nota, as causas e circunstâncias da ocorrência ainda estão sendo investigadas e a Aman diz que toda a assistência está sendo prestada à família da vítima.

O velório está acontecendo na manhã desta quinta-feira, dia 13, na capela do Cemitério Jardim da Saudade, no bairro Paciência, no Rio de Janeiro. O enterro será às 15h, no mesmo local.

O cadete vivia no Rio de Janeiro com sua família. A academia destacou que Willian era “um bom militar, cumprindo bem as suas funções e mostrava-se dedicado à sua formação”.

CADETE PODE TER SIDO CONFUNDIDO COM MILICIANOS
De acordo com as informações do Comando Militar do Leste (CML) e do 40º Batalhão da Polícia Militar (40º BPM, em Campo Grande), Wilian – que estava na Aman desde 2013 – foi vítima de uma tentativa de assalto ao lado da namorada quando conduzia um veículo de passeio (um GM Prisma, placa KVW8848) na Estrada Sete Riachos, no bairro Santíssimo, na Zona Oeste carioca. Eles foram abordados por três homens armados, que atiraram contra o veículo quando o casal tentou fugir dos assaltantes.

O cadete ficou gravemente ferido e foi socorrido no local, sendo primeiro levado a uma Unidade de Pronto Atendimento da Vila Kennedy (UPA), e de lá transferido para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, mas não resistiu aos ferimentos. A namorada nada sofreu segundo informações da imprensa, mas ficou em estado de choque. A família chegou a ser ouvida pelo CML, e de acordo com relatos de uma irmã, o veículo do cadete teria sido confundido com o de milicianos que haviam passado no local no dia anterior ao crime.

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