Kiko Besouchet tem novo pedido para voltar à Câmara negado

O vereador Luis Carlos Alencar Besouchet, o Kiko Besouchet (PP), teve um novo pedido para voltar à Câmara Municipal de Resende negado por unanimidade pela Justiça no dia 13. Kiko Besouchet, assim como Jeremias Casemiro, o Mirim (SD), e Bira Ritton  (PP), foi afastado da Câmara em 2015 por suspeita de envolvimento  em um esquema de fraudes em licitações.  Além do afastamento, os vereadores tiveram a indisponibilidade de bens decretada.

Em sua defesa,  através da qual pede  o efeito suspensivo da indisponibilidade de bens e  do afastamento, o vereador alega que as acusações são infundadas,  por nem  todas as  pessoas nomeadas durante  sua gestão foram incluídas no processo. Ele  também menciona uma série de exonerações feitas durante o período e alega  que ficou mais de dois anos fora da Casa, atuando como secretário municipal  de Trabalho e Renda.

No entanto,  o  relatório feito pela desembargadora do  Tribunal  de Justiça do Rio de Janeiro Marcia Cunha Silva Araujo de  Carvalho lembra  que a indisponibilidade de bens é uma forma  de garantir que haverá  dinheiro para  ressarcir  o erário público. Ela também argumenta que a circulação do vereador  pela Câmara pode constranger servidores ou  testemunhas a não prestar novos esclarecimentos sobre o esquema. Por isso, ela opinou pelo não provimento  ao  recurso de Kiko Besouchet e manutenção das decisões de afastamento e  indisponibilidade de  bens. O relatório foi remetido à 21ª Câmara Cível do Tribunal de  Justiça do  Estado do Rio de Janeiro (TJRJ)  e os desembargadores concordaram com a relatora, opinando por unanimidade pelo não  provimento ao recurso.

Veja aqui o documento que nega provimento ao recurso do vereador Kiko Besouchet.

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