Candidatura de Mirim é impugnada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro

mirim2O Ministério Público Eleitoral, por meio da 31ª Promotoria Eleitoral, impugnou a candidatura do vereador afastado Jeremias Casemiro, o Mirim (SD, na foto), que tenta concorrer mais uma vez ao legislativo de Resende, no Sul Fluminense. Foragido da Justiça, ele é acusado de ter encabeçado organização criminosa, enquanto presidente da Câmara de Vereadores, que gerou um prejuízo aos cofres públicos de mais de R$ 880 mil em crimes de fraude a licitações e peculato.

Na ação, o promotor eleitoral Diogo Erthal Alves Da Costa, titular da 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Resende, sustenta que eventual deferimento de registro dessa candidatura feriria o princípio constitucional da moralidade. “No caso presente, salta aos olhos a repulsa decorrente do ferimento ao princípio da moralidade, diante de candidato foragido, com ordem de prisão em aberto, que ousa, desrespeitando as determinações do Estado, candidatar-se a cargo nos quadros desse mesmo Estado”, destaca trecho da ação.

A quadrilha chefiada por Mirim foi desarticulada pela Operação Betrug, realizada em outubro de 2015, pelo GAECO, Promotoria de Tutela Coletiva de Resende, e Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar do Rio (CI/PMERJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do MPRJ. Na ocasião, foram cumpridos mandados de prisão preventiva contra um grupo de pessoas acusadas de fraude a licitação, organização criminosa, peculato e falsificação de documentos.

Segundo a  defesa do vereador considerado foragido, ainda não há qualquer notificação sobre o parecer do Ministério Público. Em e-mail à redação do JBR, a defesa do vereador afastado, considerado foragido, diz que a: “(…) defesa do vereador Mirim classifica como criminosa a notícia de impugnação da candidatura eleitoral do mesmo pelo MP. Impugnação é ato judicial e só pode ser exarada por um Juiz e não por um promotor. A demais sobre essa essa notícia fomentada pelo MP,  cumpri esclarecer que esse promotor Diego Erthal aparece na gravação de Natáli (advogada) coagindo a advogada e aliciando-a a cometer o crime de Denuciação caluniosa contra o Mirim e essa se recusando.  Então esse mesmo promotor ameaçou essa advogada de uma série de retaliações. Se trata de um promotor que tem interesse pessoal na destruição e difamação e calúnia do vereador Mirim (…)”.

Fotos: Arquivo

Fonte: Assessoria de Comunicação Social (MPRJ)

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