PCdoB divulga nota sobre afastamento de Jonas Marins

O PCdoB de Barra Mansa divulgou uma nota de repúdio sobre o afastamento do prefeito de Barra Mansa, Jonas Marins. Ele foi afastado a pedido do Ministério Público estadual (MPE-RJ), na semana passada, suspeito de participação em um esquema de desvio de medicamentos de mais de R$ 2 milhões.

Segundo a nota, o partido não avalia que existam em fundamentos para o afastamento, já que o prefeito nunca foi ouvido sobre as denúncias e acreditava que elas já estivessem esclarecidas.

Segue a nota na íntegra:

“O PCdoB (Partido Comunista do Brasil) de Barra Mansa-RJ vem, a público, manifestar o seu REPÚDIO contra a decisão da Justiça, que afastou do cargo o prefeito Jonas Marins, enquanto se investiga denúncias de possíveis irregularidades nas compras de medicamentos pela Secretaria Municipal de Saúde.

O PCdoB de Barra Mansa  entende que não existem fundamentos para afastamento, visto que o prefeito em nenhum momento foi ouvido sobre as denúncias e que as mesmas já estavam sendo devidamente esclarecidas junto ao Ministério Público.

O PCdoB de Barra Mansa reconhece que a atitude do Ministério Público visa resguardar o interesse público e para assegurar o resguardo da instrução processual, mas o afastamento do Prefeito Jonas Marins, principalmente da maneira como foi realizado, causa um profundo desequilíbrio no processo democrático da cidade, uma vez que estamos em um ano eleitoral e o prefeito é pré-candidato do partido a prefeito, concorrendo à reeleição.

Além de entender que não existe fundamentação para o ato de afastamento, o PCdoB lembra que as denúncias que provocaram a ação do MP foram produzidas, em sua maioria, por políticos que também já se declararam pré-candidatos a prefeito.

Diante de tal fato, que deixou a população de nossa cidade atônita, REPUDIAMOS A DECISÃO, bem como os argumentos utilizados na tomada de decisão.

PCdoB- Partido Comunista do Brasil
Barra Mansa-RJ”, concluiu a nota.

Após o afastamento, o PT, que era base de apoio do governo municipal de Barra Mansa, também optou por deixar o governo.

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