Beltrame: “Polícia não descansará até prender todos os envolvidos em estupro”

O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou nesta sexta-feira, dia 27, que as autoridades “não vão descansar até identificar e prender” todos os envolvidos no estupro coletivo de uma jovem de 16 anos, ocorrido no último fim de semana, em Jacarepaguá, zona oeste da capital fluminense.

De acordo com o relato da jovem à polícia e vídeos divulgados na internet, ela teria sido dopada e violentada por 33 homens fortemente armados numa casa no alto do Morro São José Operário, na Praça Seca. Em seguida, imagens dela desacordada, nua e ferida foram divulgadas através de redes sociais. Os homens seriam ligados ao tráfico de drogas na região.

– Estamos com duas delegacias investigando essa barbárie, para uma rápida resposta à sociedade. Esse episódio mostra como operam as punições das facções criminosas, que ainda tentam impor o silêncio às vítimas e testemunhas. Não vão conseguir. Não vamos descansar até identificar e prender todos – disse Beltrame em comunicado publicado no Twitter da secretaria.

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal do Rio de Janeiro também se manifestou contra o espisódio e cobrou “rapidez na apuração, identificação dos responsáveis e punição dos envolvidos no crime”.

– Trata-se de um ato de barbárie e covardia – afirmou em nota o presidente da comissão, vereador Jefferson Moura (Rede).

No final da tarde desta sexta-feira, o governador em exercício do estado do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles (PP), também se pronunciou sobre o caso afirmando que pediu prioridade nas investigações.

– O que aconteceu é estarrecedor e inaceitável. Estamos atuando em regime de prioridade, com total dedicação de nossas autoridades e profissionais, para que tenhamos uma rápida resposta à vítima, sua família e à sociedade. Também estamos dedicados ao fundamental acolhimento e ao amparo psicológico à adolescente e sua família, por meio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos – declarou Dornelles.

Na mesma nota, ele cita que estão no caso a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), atendimento especializado da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), além da Polícia Civil.

Fonte: Agência Brasil/Comunicação Governo do Estado do Rio de Janeiro

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