Concurso da Prefeitura de Resende criticado nas redes sociais

fachada2Realizado até às 18 horas deste domingo, dia 3, o concurso público da Prefeitura de Resende com o edital aberto no início deste ano está sendo criticado nas redes sociais. Uma internauta que realizaria a prova para supervisor pedagógico em Barra Mansa postou em seu perfil e no grupo Bom Dia Resende informando que os candidatos que fariam a prova no município não tiveram os cadernos de questões enviadas e que as perguntas de informática da prova para supervisor pedagógico também não haviam sido incluídas no caderno de questões. A informação deixou outros internautas revoltados (fotos abaixo).

A equipe do jornal BEIRA-RIO conversou com outra candidata que realizaria a prova em Barra Mansa para supervisora pedagógica. “A nossa prova seria às 9 horas no (Colégio Estadual) Barão de Aiuruoca, e eu havia chegado às 8h20, mas as questões demoraram mais de uma hora para chegar às quatro salas de um dos andares do colégio onde seriam realizadas as provas. Pra piorar, as quatro salas que serviriam de locais de prova estavam lotadas e não havia lugar para todos os candidatos, sendo que alguns foram remanejados para uma quinta sala, depois dividiu-se os grupos, uma desorganização total”, explica a concursanda Thaís Martins, que mora em Barra Mansa.

Ela conta que os fiscais de prova e outras pessoas que trabalhavam na aplicação da prova não souberam explicar o que estavam acontecendo. “Eles sempre diziam que só estavam ali trabalhando para a empresa organizadora do concurso, mas que não tinham qualquer vínculo com ela, até que chegou uma pessoa de Resende, que também prestava serviço para a mesma empresa e nos informou do ocorrido”.

Segundo Thaís, o funcionário havia dito que o malote contendo as provas para as vagas de supervisor pedagógico, supervisor educacional, orientador educacional e para algumas vagas de médicos foi extraviado, e que um novo lote já havia chegado. “O problema é que ninguém mais conseguiria ter condições emocionais para fazer a prova, e então fomos informados de que a prova para essas vagas (exceto médicos) seria cancelada pela empresa”, revela.

Os candidatos a médicos realizaram a prova mais de uma hora depois no mesmo local. A concursanda, no entanto, questiona a empresa. “Para nós, todas as provas do concurso deveriam ser canceladas por ter ocorrido esse problema aqui com a gente, não apenas as nossas”, critica Thaís, que foi orientada com boa parte do grupo formado por aproximadamente 40 pessoas a procurar a Defensoria Pública pedindo o cancelamento das provas.

O jornal BEIRA-RIO entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Resende, que informou não ter tomado conhecimento dos problemas citados acima, se restringindo apenas em dizer que a organização, elaboração e aplicação das provas estão sob responsabilidade do Instituto Brasileiro de Educação e Gestão (Ibeg), empresa que venceu a licitação para a realização do concurso público e que se confirmadas as informações, notificará a empresa para que tome as atitudes cabíveis.

Foto da fachada: Jorge Trindade/PMR

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