MP recebe denúncia de possível descumprimento de decisão judicial

kiko1O Ministério Público Estadual (MPE) recebeu na tarde do dia 16 denúncia apontando para o descumprimento de decisão judicial referente ao processo que investiga fraudes em licitações da Câmara Municipal de Resende. Quando a operação Betrug, que investiga as denúncias de fraudes foi deflagrada, a justiça determinou que os servidores e os três vereadores envolvidos, Jeremias Casemiro, o Mirim (Solidariedade), Bira Ritton (PP) e Kiko Besouchet (PP) fossem afastados dos trabalhos da Câmara. No entanto, o vereador Kiko Besouchet (foto) fez postagens na manhã do dia 16 mostrando que está exercendo suas ativdades legislativas normalmente.

O BEIRA-RIO já havia recebido denúncias de que o vereador era visto com frequência atuando na Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, cadeira que já ocupou, e no Sine de Resende, e que aparentemente estava atuando como vereador nestes locais. No entanto, no dia 16, foi o próprio vereador que usou a rede social para divulgar o acompanhamento da implantação de pontos de ônibus no distrito de Visconde de Mauá.

“Aos amigos da linda e aconchegante região de Visconde de Mauá comunico que tiveram início as obras de adaptação do piso visando à instalação de novas coberturas para paradas de ônibus”, começava o vereador afastado.

A própria postagem já gera questionamentos, pois Besouchet menciona o apoio de parceiros da iniciativa privada para conseguir recursos para a implantação de bases de cimento onde serão implantados os pontos. No entanto, quem executa obra e para isso tem que fazer licitação é o Executivo e não o Legislativo, do qual fazem parte os vereadores. Além disso, a implantação dos pontos de ônibus em sua totalidade foi financiada pela Agência de Fomento do Rio de Janeiro (Agerio), da qual a prefeitura de Resende pegou emprestados R$ 3,8 milhões para aquisição e implantação dos pontos de ônibus.

Foto: Reprodução do Facebook

Confira mais sobre a denúncia nas páginas do jornal BEIRA-RIO.

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