Filho de servidor contesta versão de suicídio

roberto2Fábio Loeffler Souto, filho do fiscal de tributos da Secretaria Municipal de Fazenda de Resende, Roberto Souto (foto), de 64 anos, não acredita na versão da Polícia Civil de que o pai tenha se suicidado na carceragem da Delegacia Resende (89ª DP), no final da tarde do dia 19. Segundo o delegado titular da 89ª DP, Marcelo Nunes, Roberto Souto subiu na grade da carceragem, puxou um fio e se enforcou horas após ser preso por porte ilegal de arma. O filho do fiscal, que mora no Rio de Janeiro, de onde o pai também era, defende que o caso seja investigado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e não pela própria Polícia Civil.

— Não acreditamos em suicídio. Meu pai tinha muitas razões para viver, tinha uma namorada ótima, uma família que ele adorava – e que também adorava ele – e principalmente uma netinha de dois anos que o chamava de vovô Bebeto e era um dengo recíproco o tempo inteiro. A versão da Polícia Civil não esclarece nada. A responsabilidade da Polícia Civil não foi executada, que era zelar por aqueles que estavam sob sua responsabilidade. Como pode a Polícia Civil querer comandar a investigação dos fatos? A investigação tem que se dar no âmbito do Ministério Público. Vivemos em um estado de direito, não cabe mais que pessoas morram em delegacias e a explicação pura e simples seja a de suicídio. A família exige uma apuração externa – declarou Fábio Souto.

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One thought on “Filho de servidor contesta versão de suicídio

  1. Claro que Roberto Souto foi “suicidado” ! A trama é tão mal feita que alegam que o deixaram de sunga para que não se matasse e deixam um fio “providencial” para que isso ocorresse ? Querem enganar a quem, assassinos ?

    Na certa, ao tentarem humilhá-lo deixando-o somente de sunga, ouviram poucas e boas, inclusive a previsão de denúncia à Corregedoria. Daí, “suicidaram-no”. Covardes !!!

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