MPE prende suspeitos de fraude em contratos com Prefeitura do Rio

Agentes da Coordenadoria de Segurança Institucional (CSI) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro prenderam, na manhã desta sexta-feira, dia 8, três pessoas denunciadas pelo MP na Operação Ilha Fiscal, que combateu um esquema de fraude em contratos da Prefeitura  do Rio com a Organização Social Biotech na administração dos hospitais Pedro II, em Santa Cruz, e Ronaldo Gazolla, em Acari. 

Cristina Isabel Cezário Turatti, João Mauro Turatti, Maurílio Turatti estavam em prisão domiciliar desde o dia 22 de dezembro, a partir de decisão do desembargador Siro Darlan, no plantão judiciário. O magistrado estendeu aos três réus o benefício que havia sido concedido em habeas corpus  impetrado pelos líderes da quadrilha, os irmãos Walter e Wagner Pelegrine. 

O novo mandado de prisão foi expedido pelo relator do processo,  o desembargador da 7ª Câmara Criminal, Joaquim Domingos de Almeida, que considerou irregular a extensão do benefício durante o plantão  judiciário. O magistrado analisou que os três réus tiveram um habeas corpus negado pela 7ª Câmara Criminal no dia 18 de dezembro e, segundo a  Resolução 33/2014 do Tribunal de Justiça,  não poderiam requerer durante o plantão judiciário a revisão dessa decisão que negou a liberdade aos acusados.  Walter e Wagner  Pelegrine permanecem em prisão domiciliar.

De acordo com a denúncia do Grupo de Atuação Integrada na Saúde (GAIS) do MPRJ, Cristina Isabel Cezário Turatti era diretora-financeira da Biotech. João Mauro Turatti e Maurílio Turatti também ocupavam cargos de direção em empresas envolvidas no esquema e que eram administradas pelos irmãos Pelegrine. A quadrilha é acusada de fraudar mais de R$ 48 milhões em recursos públicos. Pelos crimes, foram denunciados à Justiça 37 pessoas, dentre as quais constam integrantes da OS, administradores das empresas contratadas e um ex-subsecretário municipal de Saúde.

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