A população de Resende lotou a Câmara Municipal da cidade, na noite do dia 3, para pedir a cassação do presidente da Casa, vereador Jeremias Casemiro, o Mirim (Solidariedade), do vereador Kiko Besouchet (PP) e de Bira Ritton (PP), que embora tenha vencido a eleição para vereador se afastou neste ano para assumir a cadeira de Secretário Municipal de Governo. A manifestação foi uma represália à sessão realizada no dia 29, quando os vereadores foram afastados pelo Ministério Público Estadual (MPE) suspeitos de formação de quadrilha e fraude em licitações e os colegas que estavam em plenário não se manifestaram sobre o caso. A presidente da Câmara em exercício, Soraia Balieiro (PSB), afirmou que a Casa Legislativa ainda não conhece a fundo o processo e que aguarda orientações da Justiça sobre que medidas tomar em relação ao caso.
A sessão começou às 19h com a vereadora pedindo a palavra para ler uma nota oficial que a Câmara havia encaminhado aos veículos de imprensa. Nela, explica que os vereadores só tiveram acesso ao processo no dia 3 e que, por isso, ainda não haviam tomado nenhuma medida relacionada a ele.
Logo após a leitura do documento, o consultor jurídico da Câmara, Marcelo Araujo Carneiro, tentou explicar que a Câmara continuava funcionando, já que sua atividade fim eram as sessões ordinárias e elas estavam acontecendo, e que seu objetivo era regularizar a parte administrativa, já que várias repartições estavam paralisadas por serem conduzidas ou chefiadas pelos funcionários afastados ou presos suspeitos de envolvimento na quadrilha.
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