– Um dos assuntos da semana em Resende foi a confirmação da saída do deputado estadual Gláucio Julianelli do Psol. Através de uma nota de esclarecimento ele explicou que deixou a sigla porque tem sido procurado por resendenses que desejam seu nome em uma frente política que seja competitiva para disputar as próximas eleições municipais. Julianelli sai acompanhado de Paulo Ramos, também deputado estadual, e os dois devem ingressar na Rede Sustentabilidade.
– Pelas ruas da cidade também se comentou que o Professor Ênio, do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), teria deixado o PT para fazer parte da nominata do PMDB organizada pelo Governo Rechuan. Ênio não foi encontrado para confirmar a informação, mas o professor tem divulgado vários eventos da Educação, como o desfile do dia 29, além de não desgrudar do secretário Mário Rodrigues, que pode ser o nome apontado pelo partido.
– Enquanto se espera a confirmação ou não da mudança, outro ex-petista cada vez mais próximo do prefeito José Rechuan Junior (PP) é Rogério Coutinho (PCdoB). Nesta semana ele teria indicado uma pessoa para entrar na Santa Casa, na vaga de uma assistente social com 10 anos de casa que foi demitida. Será?
– A prefeitura de Resende enviou nota, no dia 30, se posicionando sobre as críticas feitas por moradores de Engenheiro Passos, no dia 25, quanto à falta de atendimento à adolescente baleada na noite anterior (ver página 19). A prefeitura informou que a ambulância não estava no local quando a família a procurou porque havia saído para levar outro paciente ao Hospital de Emergência. Sobre a falta de profissionais, disse que o horário de atendimento do Posto de Saúde é de 7 às 17h e que há plantonistas em outros horários devido à ambulância, mas que estão faltando dois profissionais porque um está de licença médica e o outro pediu demissão e ainda não foi substituído, o que pode acontecer nos próximos dias. Mesmo assim, a Secretaria Municipal de Saúde se comprometeu a “apurar o caso e adotar as medidas cabíveis se necessário”.
– Muitos burburinhos na cidade também foram sobre a Exapicor. Enquanto a prefeitura declarava ter registrado um público recorde no dia 28, com cerca de 40 mil pessoas, os resendenses reclamavam dos preços praticados no evento, que iam desde cachorro quente a R$ 9 e espetinho de camarão a R$ 10 até estacionamento a R$ 20. Resta saber quando a Aciar, que realizou o evento, divulgará sua prestação de contas. Os munícipes também querem saber se a prefeitura vai dizer quanto recebeu, já que tudo o que entrasse e passasse financeiramente do valor estimado para a realização do evento, que era de R$ 1,5 milhão, seria “revertido” para a prefeitura.
– Aliás, a prefeitura parece não estar se importando com dois dos maiores pesadelos dos brasileiros atualmente, os gastos com energia e desperdício de água, conforme questionaram internautas nas redes sociais. É que além de construir uma fonte luminosa no Parque das Águas, os totens das 50 novas câmeras instaladas nas esquinas do município ficam com uma luzinha acesa o tempo todo. Como dizem os antigos, será que ela “virou sócia da Ampla?”.
