Presidente do sindicato recomenda rejeição de proposta da CSN

Depois de cinco meses sem nenhuma proposta para o acordo coletivo, a CSN apresentou nesta segunda-feira, dia 21, ao Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, 4% de reajuste, a partir de 1º de setembro. Para compensar a data-base (1º de maio), a CSN propõe um abono de R$ 500 e o mesmo percentual de 4% no cartão-alimentação.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Silvio Campos, levará a proposta para votação nesta terça-feira, dia 22, em escrutínio secreto, na Praça Juarez Antunes, na Vila Santa Cecília. A votação acontecerá das 6 às 18horas. Porém, o sindicalista já adiantou que vai recomendar a rejeição.

“Nós merecemos mais do que isso. Queremos uma proposta digna. Não aceitaremos essa migalha oferecida pela empresa. A CSN tem a melhor mão de obra siderúrgica, com profissionais formados na ETPC e Senai”, afirmou Silvio Campos. Ele salientou que, se a proposta for mesmo recusada e a CSN não fizer uma nova oferta, “a greve será inevitável”.

O reajuste proposto pela CSN está abaixo dos 8,37% do INPC de maio de 2014 a abril de 2015. O presidente do sindicato já esperava que a empresa ofereceria percentual ao menor à inflação. Ele citou também como exemplo o acordo feito pela CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico), onde os empregados aceitaram 5% mais uma carga extra de R$ 500 no cartão-alimentação para dezembro.

Fotos: Reprodução da Internet e Diário do Vale

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense

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