A continuidade da chuva neste início de verão em toda a região e a previsão de mais chuva para toda a primeira quinzena de janeiro viraram uma grande preocupação para o governo municipal de Resende que agora cobra com insistência, do Inea e do Ministério Público, a avaliação dos estudos sobre as obras do Rio Sesmaria. Estudos que não foram feitos anteriormente pelo governo municipal e por isso a obra foi interrompida por uma decisão judicial.
Agora, o governo vem se reunindo com os moradores do bairro Ipiranga, um dos bairros mais atingidos pela última grande enchente no local, em dezembro de 2010, para justificar que a continuidade agora está nas mãos dos órgãos superiores.
Em comunicado enviado à imprensa, o secretário de Obras, Rubens Almada, justifica: “Encaminhamos todos os documentos solicitados dentro do prazo estipulado, mas até a presente data não obtivemos nenhum parecer do INEA, CREA ou Ministério Público. Nossa expectativa é que os órgãos se pronunciem o mais rápido possível sobre as medidas propostas, para que possamos eliminar qualquer risco neste período de chuvas”.
A obra que começou em 2011 tinha previsão de término em maio de 2012 foi interrompida por falta de dinheiro e depois a liberação que restava de um convênio com o governo federal ficou bloqueada devido uma ação do Ministério Público Federal que levou o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) cassar a licença ambiental dada à prefeitura para a obra, afirmando que houve descumprimento de algumas etapas de estudos, assim como apresentação de documentos obrigatórios. A Prefeitura insiste que cumpriu as etapas e teve a licença do Inea, mas o órgão estadual afirma que a licença foi apenas para limpeza do leito do rio.
Fonte foto: Márcio Fabian/PMR
Boa tarde.
Isto é uma vergonha, se o que está escrito é verdade que tudo que foi solicitado pelo INEA.
Porque o INEA não foi rigorosa antes do início das obras.
Estas obras não acontecem de uma hora para outra, então, desta forma, teve muito tempo para analisar a documentação.
Os responsáveis deste órgão deveria perguntar a cada morador sobre a paralisação das obras e ressarcir das perdas e danos causados durante as duas enchentes.
Absurdo.
Esperemos que tudo seja resolvido e estas obras terminadas o quanto antes.
Que impacto ambiental um muro de pedras pode acarretar na natureza?
Precisamos ser mais práticos, e não ficarmos filosofando sobre o sexo dos anjos.
Depois que todo estrutura seja colocada, o rio desobstruído de toda aquela terra que por ventura seja lançada na calha dele e não haja mais risco para o cidadão, daí sim, pensaríamos na recomposição da mata nativa. Essa é a minha opinião de leigo.