Os pais de alunos do Colégio Estadual Oliveira Botelho (CEOB) exigiram providências da Polícia Militar, Prefeitura de Resende, Câmara Municipal de Resende e Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) quanto aos episódios de violência recorrentes em frente a esta e outras instituições de ensino estadual do município. Eles participaram de um encontro na Escola Municipal Noel de Carvalho, na noite do dia 1º, e se comprometeram a organizar uma comissão de pais para debater e levantar alguns dos problemas enfrentados pelos alunos. Em contrapartida, exigiram medidas dos órgãos públicos como melhor policiamento, iluminação e programas sociais de combate à violência nas escolas.
Desde o início deste ano as Polícias Civil e Militar de Resende vêm registrando casos de brigas e apreensão de armas próximo às escolas estaduais do município. Em muitos dos casos, estudantes estão envolvidos e alegam que as brigas estão relacionadas a disputas de facções criminosas, que seriam delimitadas por determinados bairros de Resende. O auge da situação foi uma confusão na praça próximo ao CEOB, na tarde do dia 22, quando jovens entraram em um ônibus e o depredaram na tentativa de agredir alunos do colégio.
— Nossa reunião aqui não tem objetivo político, somos mães desesperadas pela integridade física dos seus filhos. Estamos cobrando das autoridades porque é um direito e um dever nosso. Nós não somos alienados e sabemos que o problema da segurança pública é um problema do estado, mas que parte também da família e dos órgãos municipais. Estamos aqui pedindo socorro – explicou a mãe de aluno Rosângela Nunes, que conduziu a reunião representando uma comissão de pais.
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Se os pais dessem educação em casa, nada disso estaria acontecendo, mas deixam os filhos livres para fazerem o que quiserem, agora pedem socorro aos órgãos públicos, isso que dá não vigiar os passos dos filhos, tem sempre um marginal de olho e que certamente o adotará.