A portaria 703, de 2011, determina que as Equipes de Saúde da Família (ESFs) devem ser formadas, no mínimo, por dois médicos generalistas, um enfermeiro, um auxiliar ou técnico de enfermagem e 12 agentes comunitários de saúde, que devem ficar disponíveis diariamente para atendimento à população. Em Resende, no entanto, a população reclama que isso não vem acontecendo. Além de a maioria das unidades terem apenas um médico, em várias delas eles nem sempre comparecem ao trabalho, centralizando o atendimento no centro da cidade, que é exatamente o oposto do que propõe a criação das ESFs.
Na unidade da Fazenda da Barra II (foto), por exemplo, o problema já vem ocorrendo há alguns meses.
— É difícil ter médico lá e quando tem é difícil ele atender. A gente chega, eles falam que o médico não veio, mandam marcar para outro dia. Eu fui no dia marcado e não tinha vaga – lamentou um morador do bairro.
Um vizinho relatou que a unidade teve muitos problemas com falta e horários da médica responsável, mas que neste ano a questão havia sido resolvida.
— Ano passado não tinha médico quando a gente ia lá, mas esse ano está legal – avaliou o homem.
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Quando não têm, não têm e quando o posto têm o médico, falta, chega atrasado, ou seja, é um descaso geral com a população..é comum acontecer isso e a lei do ponto é inexistente no município de Resende, fazendo com que, torne-se uma prática, as faltas e os atrasos. é um “viva de deixar morrer”.