“Como eu estava com carência de atletas (dois deles estavam sem jogar devido a compromissos pessoais) tive que mexer no time antes do terceiro set, e a gente estava perdendo por 2 a 0. E como eu já tinha um grande conhecimento da equipe, não hesitei em fazer isso”, relata o treinador de Quatis, campeã do Intermunicipal de Vôlei Masculino deste ano, Benedito Oliveira, conhecido como Bené.
Segundo o treinador, esta foi a primeira vez que precisou fazer as mudanças realizadas na partida da final, na qual o time venceu Resende por 3 a 2. “Foi algo que eu nunca fiz nos times que comando, colocar um atleta mais alto (de 1,94 m, o mais alto da equipe) no meio e os outros mais baixos e velozes nas posições de ponta e saída de bola. Isso poderia ter dado certo ou errado, mas acredito que tenha sido o motivo da nossa virada. O treinador adversário (Murilo Santos) conhece muito bem a nossa formação, mas por essa nem ele esperava”.
A base do time montado por Bené pode ser considerada como o time da diversidade. Diferente da maioria das equipes de vôlei de quadra, os atletas têm estatura média de 1,80 m (enquanto o Pro Vôlei Resende tem média de aproximadamente dois metros) e fazem parte de um trabalho iniciado há mais de 30 anos em Resende, quando o então treinador era apenas um adolescente de 17 anos apaixonado pelo vôlei.
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