Prefeitura de Resende ainda não tem planos de inclusão para Agasar

Os parágrafos 1º e 2º da lei 12.305/10, da Política Nacional de Resíduos Sólidos, define que as cooperativas e outras formas de associações de catadores de materiais recicláveis devem ter prioridade nos serviços de coleta seletiva e destinação final do lixo que o município implantar. Em Resende, no entanto, a prefeitura já demonstrou que não está preocupada com as duas associações de catadores do município. Uma delas, a Associação dos Garimpeiros do Aterro Sanitário de Resende (Agasar), que atualmente vive da coleta do Lixão de Bulhões, está cada vez mais preocupada com seu futuro. O que eles reivindicam, no entanto, é apenas o direito de trabalhar, já que têm formas de custear os trabalhos através de doações recebidas de outras entidades que não o Poder Público, como fizeram em todos os seus anos de existência.

— Fomos regularizados em 2007, mas já tem gente aqui há mais de 10 anos. A prefeitura cedeu o espaço do aterro para que construíssemos nosso galpão e uma prensa pequena para nós. Mas nós precisávamos de uma prensa maior, então compramos uma usada e compramos também uma caminhonete Mercedes usada. Tudo o que nós temos conseguimos com nosso próprio esforço. A gente não quer sair daqui, moramos perto, queremos só que eles nos atendam e o resto a gente corre atrás – explicou o presidente da Agasar, Caetano Antônio de Souza.

Segundo a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, os lixões já deveriam estar extintos em todo o país desde agosto deste ano. Os trabalhadores relacionados à coleta de resíduos sólidos deveriam ser integrados à coleta seletiva, mas segundo a prefeitura os planos de integração incluem apenas a Associação de Catadores Recicla Resende (ACRR) e não a Agasar.

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