O prefeito de Resende, José Rechuan Junior (PP), teceu duras críticas ao repasse feito pelo Ministério da Saúde ao município, durante a prestação de contas realizada no dia 10, na Câmara Municipal de Resende. Ele disse que o valor do financiamento do SUS (Sistema Único de Saúde), precisa de mais financiamento do SUS deveria ser maior, porque o município “não pode arcar sozinho com as despesas da Saúde”. Rechuan também elogiou as contas municipais, embora algumas estejam em desacordo com o que diz a lei, como, por exemplo, o valor mínimo que deve ser investido em Educação.
— Fico satisfeito ao observar o esforço da Saúde, que está com o índice mais ou menos na base, acompanhando outros municípios. O que a gente vê é isso mesmo. Falta é financiamento do SUS, não pode um município arcar sozinho com as despesas da Saúde – declarou o prefeito.
Na prestação de contas realizada no dia 10, além das críticas, foi mencionado que 70% das Despesas Totais em Saúde (DTS) são de responsabilidade do Município e que 30% do valor gasto com as DTS são provenientes de transferências vindas de outros recursos (principalmente Governo Federal). No entanto, posteriormente à prestação de contas, ao questionarmos a prefeitura sobre o montante previsto para Saúde no Orçamento deste ano, eles responderam que seriam R$ 112.286.591, sendo R$ 55.435.391 de recursos próprios e R$ 56.851.200 do SUS. Por essa informação, dada pela própria assessoria de comunicação da prefeitura, mais de 50% (50,63%) dos recursos seriam do SUS e 49,37% seriam de recursos próprios, rebatendo a informação divulgada na prestação de contas.
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