Este ano, com a realização da Copa do Mundo no Brasil, o Campeonato Carioca ficou mais curto (com apenas um turno, a Taça Guanabara) e coincidiu com uma das maiores crises que o Resende FC passa desde que se profissionalizou. Por muito pouco, não deixou a primeira divisão do Estadual graças a duas vitórias na três últimas rodadas: uma de virada sobre o Macaé por 3 a 2, e outra sobre o Madureira, por 1 a 0. Neste mês, teve uma rápida passagem pela Copa do Brasil, mas foi derrotado no ultimo dia 17 pelo Vasco, em São Januário, por 1 a 0, depois de empatar sem gols na partida de ida, na Arena Amazônia, em Manaus, e acabou eliminado.
Ainda que a crise tenha afetado o time profissional, financeiramente ela atinge as categorias de base. As mais prejudicadas são o Infantil e o Juvenil, que ficaram de fora do Campeonato Estadual, que começou no dia 12 deste mês, e não participarão de outra competição semelhante até que a situação financeira do clube melhore. “A diretoria do clube fez um levantamento, e constatou que haveria muitas despesas com vários ítens como transporte, refeições e taxa de arbitragem devido à dificuldade de obter um patrocinador”, justifica o supervisor da base do Resende FC, Nardo Siqueira (à direita, na foto), que no entanto prefere não revelar valores.
Com a experiência adquirida em mais de 30 anos de futebol, Siqueira concorda com a decisão tomada pela diretoria. “Se eu fosse presidente do Resende, tomaria a mesma decisão pois é muito arriscado você participar de um importante campeonato sem patrocinadores. Apenas o Junior está participando porque o regulamento da federação (Ferj) obriga a presença desse time de base para que o profissional possa participar do campeonato”, acrescenta.
Leia mais sobre a crise do Resende nas páginas do jornal BEIRA-RIO.
Acabou a moleza de gastar dinheiro publico com este time ruim . Vcs não são profissionais busquem patrocínio
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