– E na reunião do Comutran continua a novela dos redutores de velocidade. Enquanto alguns conselheiros lembram que, pela lei, os famosos “quebra-molas” só devem ser colocados próximo a escolas, hospitais ou similares, outros questionam o fato de algumas ruas terem dezenas de redutores, ainda que não exista a necessidade, e outras não terem nenhum, mesmo sendo vias de alta velocidade dos carros. Como pela lei os redutores não podem mesmo serem colocados em todos os lugares, o presidente do conselho, Marcial Corrêa, sugeriu que o grupo passe a pedir redutores eletrônicos, os “pardais”, porque aí os motoristas que ultrapassassem a velocidade seriam multados e passariam a respeitar a velocidade. Questionado quanto aos custos que isso teria para a população, ele afirmou que há projetos em que a “prefeitura não coloca um centavo no pardal e ainda recebe parte do que o usuário pagou de multa”. Hummm…. pardal eletrônico é? Substituindo quebra-molas é? Será que os conselheiros engoliram essa?
– E atenção moradores de Visconde de Mauá: a luta para manter o horário das 23h da linha 320 Resende x Visconde de Mauá ainda não terminou. Embora a linha tenha voltado a atuar, o requerimento vai ser novamente examinado pelo conselho, que em um mês terá uma nova chance de responder se a linha acaba ou continua. Olho vivo!
– E a reunião também foi palco de desabafos. A auxiliar de serviços gerais Maria Lúcia Barbosa, que meses atrás foi personagem de uma matéria do BEIRA-RIO relatando que sua neta foi vítima de omissão de atendimento por parte da Saúde de Resende, após ter sido atropelada, afirmou que até hoje a menina não recebeu o atendimento adequado. Na época, em uma audiência judicial, os advogados da prefeitura de Resende haviam se comprometido a prosseguir com o tratamento da criança, de quatro anos, mas até hoje Maria Lúcia não foi procurada. Segundo ela, a neta precisa de fisioterapia, já que desde o acidente não dobra mais a perna.
– Na reunião, no entanto, ela também tinha ido reclamar de quebra-molas, já que além da neta, outros sete acidentes aconteceram em frente à sua casa nos últimos meses. Ela não acredita que pardais ou guardas municipais possam resolver o problema do local, no bairro Jardim Alegria, já que lá não tem assistência. “A Polícia não vai lá porque é perigoso, não tem nada lá. No bairro a gente não pode nem falar, só vai gente lá em época de eleição. Se a lei é como é, eu vou ajudar a dobrar essa lei”, declarou, revoltada.
– Outro desabafo foi do aposentado Fernando Correa, que afirmou estar sendo maltratado por um motorista da São Miguel, empresa em que segundo ele há muitos motoristas mal educados. Ele relatou ter ido várias vezes ao escritório da empresa, que nunca fez nada para resolver o problema. Por isso ele já antecipou ao diretor da empresa, Amauri Natividade Netto, que também é conselheiro do Comutran, que na próxima vez que for maltratado “o motorista e o carro (ônibus) vão ficar presos, porque desacato ao idoso é crime”. É, parece que alguns resendenses estão aprendendo a lutar por seus direitos!
– O vereador Barra Mansa, anunciou que o seu partido, o Solidariedade, é o mais novo partido a fazer parte da base aliada – agora oficialmente – ganhando uma Secretaria no governo Rechuan. Barra Mansa se declarou feliz com a novidade e antecipou que seu objetivo, junto com o governo do prefeito Rechuan (PP), é apoiar uma pessoa “da casa” nas eleições deste ano. Será que na próxima sessão tem novidade?
– As vagas em creches foram assunto de discussão na sessão do dia 1º. A vereadora Soraia Balieiro (PSB) entrou com um requerimento para estudar a viabilidade de a cidade oferecer creches no período noturno e os vereadores começaram a questionar o fato de o município não ser capaz de oferecer nem creche no período diurno a todos aqueles que precisam do serviço. Segundo as falas dos legisladores, seriam mais de duas mil crianças em filas de espera, aguardando pelas vagas em creche. Xii, deixa o MP saber disso. E outra: Não tem dinheiro para construir creche? Para passarela-enfeite como a da praça da Concórdia tem mais de milhão né?
