Cercada de muitas polêmicas desde sua concepção até a inauguração, no final do ano passado, a passarela construída entre a Praça da Concórdia e a Ponte Velha, no Centro, enfrenta mais uma: a falta de acessibilidade aos portadores de deficiência, denunciada por Virgínia Calaes, representante da Associação Educacional Dom Bosco (AEDB) no Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Resende.
— Não há condições para que os portadores de deficiência, principalmente os cadeirantes, possam passar pela passarela que foi construída próximo à Ponte Velha porque a rampa de acesso está fora do padrão estabelecido (quase o dobro do ideal segundo a norma 9.050 da ABNT, pois o grau de inclinação deveria ser de até 22,5º). E o pior é que o acesso à ponte pela faixa de pedestre será fechado, pois soube que vão construir uma mureta no local onde hoje se encontra todo o trecho em laranja, dificultando ainda mais o acesso deles – explica.
A conselheira é mãe de Luiza Arbex, de 23 anos, que também é portadora de deficiência. Mesmo não sendo cadeirante, Virgínia prefere que a filha não passe pela ponte. “Minha filha até consegue se locomover junto comigo, mas ela tem dificuldades em fazer a marcha ao caminhar e também pode ter dificuldades em caminhar pela passarela. Por isso, prefiro passar com ela na rua, pela faixa de pedestre”.
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Não me parece ser ingreme tal rampa. Esse povo está é com preguiça de subir a rampa. Por que na Dutra todo mundo usa passarela numa boa? Ah, esqueci na Dutra não podem exigir quebra-molas, daí a passarela é bem vinda. Tem ladeiras em Resende mais ingremes, reclama da ladeira também.
Silva… você precisa ler um pouco.. estudar muito … para saber que um cadeirante tem muita dificuldade em subir rampas com inclinação superior à 8,33 de inclinação. Quem sabe um dia você descobre?!