Acredite se Quiser

– O vereador Carlos Santa Rita (PSDB) entrou com um projeto de lei na Câmara Municipal para que todas as repartições públicas de Resende tenham nas portas identificação em braile. Medida interessante, pena que não se aplica para alguns vereadores, que parecem estar sofrendo de cegueira por não ver certos abusos do Poder Executivo.

– Na sessão no dia 6, aliás, havia um grupo de vigias municipais reivindicando o direito de receberem como vigias e não como Auxiliares de Serviços Gerais (ASG), o que foi imposto pelo último concurso da prefeitura. Eles comentavam entre si que estavam surpresos pelo fato de os vereadores não estarem “nem aí” para o que acontecia na sessão legislativa. “Olha aquele lá, está até dormindo”, comentou um dos vigias a outro colega, apontando para o vereador Luiz Fernando de Oliveira Pedra (PDT). Será que os vigias enxergaram bem?

– Os vereadores que estavam acordados – e até os que acordaram depois – se mostraram bem enfáticos ao defenderem os direitos dos vigias que estavam lá. O vereador Barra Mansa (Solidariedade), por exemplo, reclamava que os profissionais ganhavam tão pouco que, um de seus amigos vigias, ao ir ao supermercado comprar um quilo de carne moída, só tinha dinheiro para comprar 250g.

– Se o vereador Barra Mansa foi aplaudido pelos vigias, não pode dizer o mesmo das mulheres. Na mesma sessão, realizada dois dias antes, do Dia Internacional da Mulher, o vereador questionou a não existência de leis que protejam os direitos dos homens, já que tem mulher que gosta de bater nos maridos. Eita!

– Na mesma sessão, o vereador Tisga (PPS) entrou com um requerimento pedindo explicações sobre o que o município estava pensando em fazer quanto à Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ele não deve ter prestado atenção, mas exatamente uma semana antes dessa sessão, a prefeitura tinha entrou com um projeto na Casa para tentar resolver a questão através de uma nova concessão de 25 anos.

– A convenção do PDT, realizada no dia 9, no Plenário da Câmara Municipal de Resende, foi cercada de confusões. Primeiro, o candidato Roque Cerqueira (vereador) passava nas filas de eleitores trocando a propagando do concorrente pela sua. Depois, segundo os adversários, ele teria oferecido cargos comissionados na prefeitura para que os filiados no partido votassem nele. Como havia muita gente, a eleição foi prorrogada por algumas horas e o vereador Roque discutiu com a presidente da Associação de Moradores do Paraíso, Leninha, que estava trabalhando para a chapa adversária, porque não queria que mais pessoas entrassem para votar. Outra confusão foi quando a Guarda Municipal mandou tirar o caminhão do vereador Roque que estaria muito barulhento no local. Depois de tudo isso, a eleição aconteceu e o atual presidente, José Antônio de Carvalho Pinto, o Totonho, foi reeleito presidente do partido na cidade com 53% dos votos.

– Falando em eleições, essa semana também foi realizado o pleito para o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense. O grupo de Renato Soares, que agora é o vice, venceu por 73% dos votos, segundo a assessoria do Sindicato. O presidente é Silvio Campos. O vereador resendense Mirim (Solidariedade), que também havia se candidatado através da Chapa 3, não perdeu calado. Ele disse que teve gente que votou duas vezes e que metalúrgicos não sindicalizados teriam votado. Sem o sindicato o vereador tem que voltar – volta? – a trabalhar na Man Latin América.

– Pegou mal alguns vereadores de Resende não terem participado da Sessão Solene em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Primeiro porque eles também votaram para escolher as homenageadas, ou seja, também as estavam homenageando. Segundo porque uma colega, a vereadora Soaraia Balieiro (PSB), estava entre as homenageadas. E principalmente porque a Sessão Solene aconteceu no horário das sessões ordinárias, ou seja, no horário de trabalho deles. O que eles teriam de tão importante para fazer na hora do expediente?

– O vereador Carlos Santa Rita (PSDB) entrou com um projeto de lei na Câmara Municipal para que todas as repartições públicas de Resende tenham nas portas identificação em braile. Medida interessante, pena que não se aplica para alguns vereadores, que parecem estar sofrendo de cegueira por não ver certos abusos do Poder Executivo.

– Na sessão no dia 6, aliás, havia um grupo de vigias municipais reivindicando o direito de receberem como vigias e não como Auxiliares de Serviços Gerais (ASG), o que foi imposto pelo último concurso da prefeitura. Eles comentavam entre si que estavam surpresos pelo fato de os vereadores não estarem “nem aí” para o que acontecia na sessão legislativa. “Olha aquele lá, está até dormindo”, comentou um dos vigias a outro colega, apontando para o vereador Luiz Fernando de Oliveira Pedra (PDT). Será que os vigias enxergaram bem?

– Os vereadores que estavam acordados – e até os que acordaram depois – se mostraram bem enfáticos ao defenderem os direitos dos vigias que estavam lá. O vereador Barra Mansa (Solidariedade), por exemplo, reclamava que os profissionais ganhavam tão pouco que, um de seus amigos vigias, ao ir ao supermercado comprar um quilo de carne moída, só tinha dinheiro para comprar 250g.

– Se o vereador Barra Mansa foi aplaudido pelos vigias, não pode dizer o mesmo das mulheres. Na mesma sessão, realizada dois dias antes, do Dia Internacional da Mulher, o vereador questionou a não existência de leis que protejam os direitos dos homens, já que tem mulher que gosta de bater nos maridos. Eita!

– Na mesma sessão, o vereador Tisga (PPS) entrou com um requerimento pedindo explicações sobre o que o município estava pensando em fazer quanto à Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ele não deve ter prestado atenção, mas exatamente uma semana antes dessa sessão, a prefeitura tinha entrou com um projeto na Casa para tentar resolver a questão através de uma nova concessão de 25 anos.

– A convenção do PDT, realizada no dia 9, no Plenário da Câmara Municipal de Resende, foi cercada de confusões. Primeiro, o candidato Roque Cerqueira (vereador) passava nas filas de eleitores trocando a propagando do concorrente pela sua. Depois, segundo os adversários, ele teria oferecido cargos comissionados na prefeitura para que os filiados no partido votassem nele. Como havia muita gente, a eleição foi prorrogada por algumas horas e o vereador Roque discutiu com a presidente da Associação de Moradores do Paraíso, Leninha, que estava trabalhando para a chapa adversária, porque não queria que mais pessoas entrassem para votar. Outra confusão foi quando a Guarda Municipal mandou tirar o caminhão do vereador Roque que estaria muito barulhento no local. Depois de tudo isso, a eleição aconteceu e o atual presidente, José Antônio de Carvalho Pinto, o Totonho, foi reeleito presidente do partido na cidade com 53% dos votos.

– Falando em eleições, essa semana também foi realizado o pleito para o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense. O grupo de Renato Soares, que agora é o vice, venceu por 73% dos votos, segundo a assessoria do Sindicato. O presidente é Silvio Campos. O vereador resendense Mirim (Solidariedade), que também havia se candidatado através da Chapa 3, não perdeu calado. Ele disse que teve gente que votou duas vezes e que metalúrgicos não sindicalizados teriam votado. Sem o sindicato o vereador tem que voltar – volta? – a trabalhar na Man Latin América.

– Pegou mal alguns vereadores de Resende não terem participado da Sessão Solene em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Primeiro porque eles também votaram para escolher as homenageadas, ou seja, também as estavam homenageando. Segundo porque uma colega, a vereadora Soraia Balieiro (PSB), estava entre as homenageadas. E principalmente porque a Sessão Solene aconteceu no horário das sessões ordinárias, ou seja, no horário de trabalho deles. O que eles teriam de tão importante para fazer na hora do expediente?

Você pode gostar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O limite de tempo está esgotado. Recarregue CAPTCHA.